ABDUÇÕES hoje seriam feitas por teletransporte, diz pesquisador

ABDUÇÕES

Especialistas da Revista Ufo participarão do 1º Fórum Ufológico de Jundiaí no próximo dia 26, às 14 horas, no Complexo Argos(ilustração ao lado). O evento é fruto de parceria entre o Grupo Renascendo, que estuda fenômenos ufológicos na cidade e Projeto X, com apoio do Grêmio Cultural Professor Pedro Fávaro. Os palestrantes serão José Maldonado Gualda, Cláudio Roberto Iatauro e Paulo Aníbal G. Mesquita, especialista em abduções e pesquisa ufológica. Para ele, os sequestros feitos por alienígenas teria se sofisticado com o passar do tempo. Hoje, as abduções seriam por uma espécie de teletransporte, projeções ou até mesmo materializações.

Paulo Aníbal G. Mesquita é biólogo, professor e consultor da Revista UFO e da Sexto Sentido, publicações nas quais divulgou dezenas de artigos sobre abduções, pesquisas de campo, Ufoarqueologia, vigílias e casuística ufológica. É membro do Grupo de Pesquisas Ufológicas e do Grupo Ufológico Cidade Tiradentes. Em 2004 foi um dos responsáveis pelo mapeamento da carta náutica pautada em avistamentos ufológicos no litoral sul de São Paulo, considerado um trabalho inédito pela Comunidade Ufológica Brasileira. A entrevista com Paulo Aníbal:

Quando e por que começou o seu envolvimento com a Ufologia?

Iniciei nesta área por causa de um avistamento de OVNIs que tive há mais de 30 anos, em 1986. Nesta ocasião vi cinco objetos em forma de discos, prateados, que refletiam completamente a luz do sol. Era um sábado um pouco antes do meio dia num céu totalmente sem nuvens. Eles estavam bem acima do último andar do prédio de 11 andares e giravam em seu próprio eixo. Após alguns minutos todos se acoplaram e sumiram. Esse incidente foi no bairro de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo.

O senhor é especialista em abdução. Afinal, o que é isto?

Na Ufologia, abdução é um termo utilizado para relatos de sequestros ou raptos, desaparecimentos temporários ou memórias supostamente reais de pessoas que teriam sido levadas secretamente, contra a própria vontade ou não, por entidades aparentemente não humanas ou de natureza e origem desconhecidas, e então submetidas a procedimentos físicos e psicológicos de complexidade insólita. Inúmeras pessoas que afirmam ou alegam ter sido abduzidas relata exames semelhantes a exames médicos, porém uma parte deles forçada, invasiva e não voluntária. A natureza dos relatos de abduzidos varia, negativamente ou positivamente, com alguns relatando experiências assustadoras ou traumáticas e outros relatando uma experiência agradável ou transformadora. O suposto fenômeno da abdução gera uma atenção substancial de cientistas, cuja maioria nega objetivamente os relatos existentes ou questiona se os fatos realmente aconteceram da forma como são descritos. Uma das primeiras narrativas ousadas de suposta abdução a ter ampla divulgação foi o caso de Betty e Barney Hill, em 1961. Porém, uma grande variedade de relatos de abdução tem sido feita ao redor do mundo, mas é mais comum em países de língua inglesa, principalmente os Estados Unidos. O conteúdo das narrativas tende a variar de acordo com a cultura local, taxa de alcoolemia e níveis de oxigênio do suposto abduzido.Supostas abduções por alienígenas têm sido assunto de teorias de conspiração e têm sido abordadas em trabalhos de ficção científica como Arquivo X.

Entrevistou muitas pessoas que dizem ter sido abduzidas? Algum caso o impressionou em especial?

Conheço algumas dezenas de pessoas que me relataram supostas abduções. Um caso que me impressionou bastante foi um caso ocorrido com uma mulher no início da década passada. Ela morava na zona sul de São Paulo e tinha por volta de 35 anos. Morava numa rua que tinha um parque com inúmeras árvores. Numa noite por volta da 1 hora da madrugada, ela acordou e teve uma forte vontade de abrir a janela do quarto, e se deparou com um objeto em forma de um prato muito luminoso pairado sobre a copa das árvores, e o mesmo projetou uma luz sobre ela que a capturou como se fosse um elevador transparente. Eu acho que era um tipo mecanismo de transporte. Através desta projeção ela foi transportada pra dentro da nave. A partir daí ela se lembra de alguns trechos, como ter sido conduzida para um compartimento e colocada num tipo de maca, onde pareciam fazer procedimentos de natureza médica. Seria um tipo de exame, mas o que mais impressionou foi que também atuaram no âmbito sexual, onde introduziram um fino objeto comprido para interior da vagina, que a incomodou bastante, inclusive relatou ter sentido dores(na foto abaixo, Paulo Aníbal e alguns das honrarias que recebeu ao longo dos mais de 30 anos de pesquisas)

Ela não conseguia se mover?

Os supostos alienígenas mantinham um tipo de controle telepático. A abduzida não se lembra do retorno. Mas, após o incidente, se viu na própria cama e a janela da casa aberta. Ela estava apreensiva e com medo. Fechou a janela e foi se deitar, mas no dia seguinte estava com fortes dores no seu órgão sexual e um certo sangramento. Dois dias depois passou por um ginecologista que constatou uma lesão. Ao meu ver acho que este tipo de procedimento é um tipo de pesquisa na área reprodutiva ou quem sabe genética. Porém, sinceramente achei um tanto quanto estranho e primitivo.

Algum outro caso?

Há uns poucos meses atrás tive um relato de uma mulher acima dos 40, que disse um ET, daqueles baixinhos cabeçudos, apareceu ao lado da sua cama, como se fosse uma holografia e ela apareceu com uma marca, três furinhos no lado direito do corpo quase nas costas… Acho que atualmente a abdução está mais discreta e no campo da projeção ou algum tipo de tecnologia de materialização, uma espécie de teletransporte.(Na foto principal, Paulo Aníbal na Puerta del Sol, Tiahuanacu, Bolívia)


Na edição de amanhã, o pesquisador falará sobre os avistamentos em Jundiaí e região, especialmente na Serra do Japi.