A Unidade de Gestão de Assistência e Desenvolvimento Social (UGADS) afirma que 70% da obra no imóvel que abrigará o SOS de Jundiaí já está pronta. Se não houver atrasos no cronograma por conta das chuvas, a previsão da entrega da obra pela empresa contratada é para ainda neste semestre. O SOS, ou Casa de Passagem, deixará a rua Prudente de Moraes, sob o viaduto da vila Rio Branco onde ficou cerca de cinco anos e se instalará na rua Aristeu Dagnoni, 15, na vila Argos Velha. Até o nome da instituição vai mudar: Casa de Passagem Santa Teresa de Calcultá.



Histórico – Na reta final da administração Pedro Bigardi, moradores do Anhangabaú, onde o SOS atendia moradores de rua, passaram a pressionar a Prefeitura para que a instituição deixasse o bairro. Eles estavam com medo por conta de assaltos, inclusive com mortes, que vinham ocorrendo.
Bigardi atendeu os moradores do Anhangabaú. No bairro, o SOS mantém até hoje a sede administrativa. Porém, o então prefeito literalmente colocou o atendimento aos moradores de rua embaixo da ponte, na rua Prudente, cujos moradores e comerciantes passaram a perceber o aumento de furtos. Eles se mobilizaram e, assim como os do Anhangabaú, passaram a pressionar a Prefeitura. Luiz Fernando Machado já tinha assumido o cargo em 2017 e sempre deixou claro que não concordava com o SOS sob o viaduto da vila Rio Branco. Durante quatro anos, a UGADS buscou um imóvel. Acabou encontrando um da própria Prefeitura, numa rua que liga a avenida dos Ferroviários à rua XV de Novembro.
Lugar certo, segundo a Prefeitura – A nova localização do serviço, de acordo com a UGADS, leva em conta o diagnóstico realizado pelo setor social tendo a estação ferroviária como porta de entrada da população em situação de rua na cidade e as diretrizes da tipificação nacional, que exige a localização do serviço em área central.
A futura Casa de Passagem Santa Teresa de Calcultá será, de acordo com a unidade gestora, “uma modalidade tipificada de acolhimento imediato e emergencial de indivíduos em trânsito, com permanência máxima de 90 dias, período em que o acolhido recebe atendimento técnico pela rede. Com o novo endereço, a proposta assim como em todas as ações da política socioassistencial municipal, é prezar pela abordagem mais estratégica dos usuários do serviço, atendimento em rede e busca de resultados”.
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