Durante o nosso governo iniciamos ações que pelo seu porte e complexidade extrapolam os limites do tempo de um mandato, se estendendo muito além dele. Sabíamos disso, mas também tínhamos convicção da importância destas ações como elementos estruturadores da cidade.

Foi assim com as alças da via  Anhanguera que resolverão um  grave problema de mobilidade de Jundiaí. Ainda que outros governos tenham tentado, sem êxito, conseguir a realização desta obra, sabíamos que era possível conquistar este investimento junto ao Governo Estadual e  fomos atrás. Valeu a perseverança técnica e política. Hoje as alças são realidade graças ao nosso empenho.


OUTROS ARTIGOS DE PEDRO BIGARDI

O GRENDACC, AS PREFEITURAS E A FORÇA DO AGLOMERADO URBANO

SAÚDE, O GRANDE AUSENTE É O GOVERNO DO ESTADO

MEU COMEÇO, O GRENDACC E A PEDRA NO CAMINHO

MEIO AMBIENTE EM TEMPOS DE CONSERVADORISMO E CRISE

GESTÃO E GESTORES: MAQUIAVELISMO DO MARKETING POLÍTICO

 


Outra ação importante é o Parque Tecnológico a partir da doação de terreno da Fundação Antonio-Antonieta Cintra Gordinho, que juntamente com  outras  ações nessa área  permitiram a criação de uma política de inovação com a criação do Conselho de Tecnologia, Lei de Inovação Tecnológica, nova Incubadora de Empresas. O Parque Tecnológico é um legado importante que deixamos a cidade e cujas obras iniciadas não podem parar.

Na área de mobilidade urbana conseguimos os recursos e elaboramos o projeto do BRT (Bus Rapid Transit), baseado no sistema de Curitiba e Bogotá. No caso de Jundiaí o primeiro trecho já tem os recursos liberados e projetos executados para contratação da obra.  O sistema prevê uma linha exclusiva para o transporte coletivo ligando o terminal Colônia ao terminal Vila Arens e chegando até o centro da cidade. Os recursos preveem a reforma completa dos terminais, construção de mini-estações ao longo do trajeto, ciclovias, 2 viadutos na região da antiga Duratex e um viaduto sobre a rua Vigário J.J. Rodrigues. Importante destacar que já existe um sistema projetado para as demais regiões da cidade. Jogar fora este projeto é uma irresponsabilidade sem limites.

Na área da saúde conseguimos a liberação de recursos para quatro UPAS (Unidades de Pronto Atendimento) que estão todas em obras, sendo que a UPA do Vetor Oeste está concluída. As UPAS  reorganizam o sistema de atendimento  territorial na saúde que hoje é feito pelas unidades básicas(atendimento primário) e Pronto Atendimentos (PA) que fazem um atendimento secundário. Regiões como o Vetor Oeste (Almerinda, Residencial Jundiaí, Varjão, Novo Horizonte,Tulipas, Fazenda Grande)  e a região sul (Vila Progresso, Maringá, Rami, Santa Gertrudes, Agapema) não tem sequer um PA. As UPAS nestas regiões são imprescindíveis. Na região da Ponte São João e da Vila Hortolândia as UPAS substituirão os PA(s)  com muito mais estrutura e capacidade de atendimento. Soma-se a isso o desafogo aos hospitais, pois a UPA têm capacidade de resolver problemas, exames, pequenas cirurgias. Não dar continuidade às UPAS é manter a atual estrutura e irão avançar nas melhorias de atendimento para estas populações de bairros.

Outro investimento importante que conquistamos e que estava na fase de elaboração de projeto  é o Centro de Excelência do Esporte com recursos de 30 milhões, um projeto com ginásios  esportivos e toda a estrutura de ponta para os esportes de competição.  A obra foi projetada com 8 mil metros de construção e será construída onde é hoje o Centro Esportivo Ovídio Bueno. Cabe a Prefeitura colocar como contrapartida de 300 mil reais.


LEIA TAMBÉM:

A NOVA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DA PREFEITURA VAI MESMO ECONOMIZAR?

A VILA ANA, OS PADRES, A REURBANIZAÇÃO E O PAPEL DE PÃO

O POETA BELCHIOR, O POETA LATINO-AMERICANO

A CIDADE NÃO É MERCADORIA

EDUCAÇÃO EM DEBATE

REFORMAS, MOMENTO, FORMA, CONTEÚDO E ENVOLVIMENTO


Estas obras são estruturantes para as respectivas áreas, mas a expectativa é que outras obras que estavam em andamento sejam retomadas, como a obra de pavimentação da Estância Alpina, em Ivoturucaia, a reforma do Centro das Artes e Sala Glória Rocha, a ponte da avenida Wadi Badra, no Distrito Industrial (praticamente pronta), a UBS do jardim do Lago, o prolongamento da avenida Samuel Martins, todas obras que estavam em andamento.

Quando assumi em 2013 procurei concluir ações iniciadas no governo anterior deixando de lado as disputas. Iniciei o Plano de Metas do meu governo que gerou uma infinidade de ações. Assim espero que ainda aconteça. (foto acima: Artur Henrique)

 

ALÉMPEDRO BIGARDI
É jundiaiense, 57 anos, engenheiro civil, casado com Margarete e pai de Patricia, deputado estadual (2009 – 2012) e prefeito de Jundiaí (2013 – 2016).