ANO DE PROVAÇÕES

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Chegamos ao final do ano 2020, ano atípico e de muitas provações.
Muitas pessoas foram prejudicadas com a perda de parentes e amigos; outras sofreram ao serem contaminadas pelo Coronavírus; ainda outras tiveram suas vidas transtornadas pela falta de emprego. Todas, sem exceção, querem esquecê-lo para sempre.

Outras há, no entanto, que o viram como uma fase para abrir consciências, mostrar que todos somos iguais, que a vulnerabilidade é abrangente e ninguém está isento desse vírus maldito. Alguns o viram como oportunidade de unir famílias, aproximar pessoas que, devido à correria do cotidiano, não tinham tempo umas para as outras.

A maioria dos cristãos, conscientizada, celebrou o Natal em família, com o devido cuidado. O Rei dos reis foi reverenciado. Alguns redescobriram o verdadeiro sentido do Natal; futilidades como presentes e a figura do Papai Noel ficaram em segundo lugar. Isso foi promissor.Sobre isso há muitas reportagens, comentários, mensagens e opiniões. Nada temos a acrescentar.

Mas, a história e a origem desse dia, será interessante citar: conta-se que, na Roma antiga, o dia mais curto do ano – o solstício de inverno no hemisfério norte – era comemorado com uma festa que cultuava o Sol. Os romanos o chamavam de Natalis Solis Invict (Natal do Sol Invencível). Era uma festa popular, não cristã, mas foi usada para impulsionar o cristianismo, recém-oficializado em Roma.

Como não havia registro da data de nascimento de Cristo, foi determinado pelo imperador romano Constantino, no ano 336, que no dia 25 de dezembro – quando ocorre o solstício de inverno no hemisfério norte – seria celebrado o nascimento de Jesus Cristo e assim permaneceu.

No entanto, alguns teólogos, no século XI, pesquisaram e estudaram os equinócios e solstícios, chegando à conclusão que a concepção de Jesus de Nazaré aconteceu no equinócio da primavera (25 de março) e, consequentemente, o seu nascimento deu-se em 25 de dezembro mesmo! Assim, desmitificaram a primeira versão, isto é, do aproveitamento da festa popular pelo imperador Constantino.

As comemorações de aniversários têm origem na Grécia antiga porque, no sexto dia de cada mês, com a chegada da Lua Cheia, os gregos faziam bolos em homenagem à deusa Artêmis e colocavam, sobre eles, velas para representar o luar. Mais tarde, os romanos iniciaram a comemoração do nascimento de alguém que passou a chamar-se anniversarius, termo latino que significa “aquilo que volta todos os anos”.

Os cristãos só começaram a festejar aniversários no século IV, quando foi oficializada a data do nascimento de Jesus de Nazaré. Hábito que perdura até hoje!

E o Réveillon ? Há quatro mil anos, os povos da Mesopotâmia, já celebravam o ano novo! Normalmente, a passagem de um ano para o outro era determinada pelas fases da Lua ou pelas mudanças das estações. Então, o Réveillon não acontecia na data atual, 1º de janeiro e, sim, em março, coincidindo com a primavera no hemisfério norte, época em que as novas safras eram plantadas. Daí vem a ideia de recomeço. Réveillon é um termo francês que vem do verbo réveiller(acordar).

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A BANDEIRA DO BRASIL


O dia 1º de janeiro só virou “dia do ano novo” em 1582, com a introdução do calendário gregoriano no Ocidente . No Brasil, há o hábito de se vestir roupa branca para dar sorte no ano vindouro. Na Dinamarca, as pessoas sobem em cadeiras e, à meia-noite, pulam o mais longe que puderem, simbolizando que vão enfrentar os desafios.

Os hábitos variam de país para país. Seja lá como for, toda a humanidade anseia por dias melhores! Mesmo sem espetáculos pirotécnicos e aglomerações, que nossos desejos e anseios sejam atendidos! Que Deus nos proteja e nos livre do mal! Feliz 2021 para todos nós!(Ilustração: www.inman.com)

JÚLIA FERNANDES HEIMANN

É escritora e poetisa. Tem 10 livros publicados. Pertence á Academia Jundiaiense de Letras, á Academia Feminina de Letras e Artes, ao Grêmio Cultural Prof Pedro Fávaro e á Academia Louveirense de Letras. Professora de Literatura no CRIJU.

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