No dia 23 de novembro de 1996, o bancário Edvaldo Paulo Marques, hoje com 55 anos, saiu de Jundiaí com destino a Uberaba. Ele nasceu em Toledo, também Minas Gerais. Mas mora em Jundiaí desde 1970. O motivo da viagem era o mesmo de centenas de pessoas tinha não época: conhecer Chico Xavier, que já estava com a saúde bastante debilitada, vindo a falecer em 2002. Edvaldo conseguiu um aperto de mão do médium. Foi o suficiente para ele. O gesto nunca mais saiu da memória e mudou a vida do bancário.
Como foi seu contato com Chico?
Naquela época ele já estava um tanto mais afastado das tarefas mediúnicas. Mas prezava atender as caravanas que iam até sua casa para cumprimentá-lo rapidamente. Era montada uma fila para um aperto de mão, um abraço, no caso das pessoas mais efusivas… Foi apenas o que eu consegui: um aperto de mão. Porém, um gesto muito significativo para mim.
O senhor tinha consciência da importância de Chico naquela ocasião?
Sabia sim da importância dele por ser o maior médium espírita no Brasil, tamanha as qualidades mediúnicas de que ele era dotado. O médium mais completo de faculdades mediúnicas, que conseguia saber até mesmo ler o pensamento da pessoa, mesmo estando ela a uma boa distância dele, pela sincronização dos pensamentos entre ambos. Foi um encontro marcante e mudou minha vida no sentido de me dedicar realmente com amor ao trabalho voluntário que iniciamos e mantemos até hoje. Chico Xavier é o maior exemplo para nós espíritas do que é ser humilde e caridoso
E depois?
De volta a Jundiaí, uma semana depois iniciamos um trabalho voluntário aqui. Começamos a fazer um trabalho que o próprio Chico fazia anos antes, o Sopão Fraterno. No nosso caso, levávamos a sopa para os moradores de rua. Ir até Uberaba, além da oportunidade de conhecer Chico Xavier pessoalmente foi a oportunidade de angariar junto a ele, de alguma forma, uma benção espiritual para o nosso trabalho. Senti este carinho dele no olhar e no beijo que ele deu em minha mão, gesto que fazia com todos os visitantes. Eu retribui com um beijo na mão dele.
Ao apertar a mão do Chico, não sentia como se estivesse apertando a mão física dele e sim o corpo espiritual (perispírito), tamanha delicadeza e suavidade. Foi um encontro inesquecível para mim.
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