Aumenta número de MICROEMPREENDEDORES em Jundiaí

MICROEMPREENDEDORES

Levantamento da Prefeitura de Jundiaí aponta que o número de microempreendedores (MEIS), de janeiro a maio deste ano, é 47% maior em relação ao mesmo período de 2018.

De janeiro a maio já foram abertos 1.336 MEIS, contra 907 em 2018. O número de MEIs abertos já supera o de cancelados (957) neste ano.

Segundo informações do Sebrae, o município tinha, até maio deste ano, 19.467 MEIs ativos, contra 17.625 MEIs registrados em 2018. Dos MEIs em atividades, os principais CNAEs (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) são na área de cabeleireiros, manicure e pedicure.

O vice-presidente da Associação Comercial Empresarial (ACE) de Jundiaí, Mark William Ormenese Monteiro, diz que este aumento de MEI na cidade pode ter relação com o cenário macroeconômico do País e ao alto índice de desemprego.

“Muitas pessoas estão optando pelo empreendedorismo por necessidade. Montam o próprio negócio para sustentar a família.”

Independente do motivo para abrir o negócio, seja oportunidade ou necessidade, empreender requer preparo, segundo o consultor Naor Sampaio Júnior, da NS Consultoria. Ele diz que antes de abrir uma empresa é necessário fazer um planejamento e estudar o modelo de negócio a ser montado.

“Às vezes as pessoas têm o conhecimento técnico mas não conhecem nada de gestão administrativa e financeira. Este é o maior problema entre quem empreende.”

O vice-presidente da ACE Jundiaí, que também é advogado, faz algumas observações essenciais para a preservação da empresa. Uma deles é em relação às leis trabalhistas. Mark orienta o empreendedor a ficar atento à Convenção Coletiva da área que vai atuar.

“Por ali ele se informa sobre as regras trabalhistas, sabe o que pode, o que não pode e descobre informações importantes como horários de trabalho e piso salarial.”

Nos casos de empresas que prestam serviços de venda, além da emissão de nota fiscal, o empreendedor deve providenciar contrato para ser firmado entre as partes envolvidas. Outro ponto a ser observado, principalmente na abertura de pontos físicos, é em relação às determinações previstas nas leis que disciplinam a publicidade na cidade, principalmente no Polígono de Proteção ao Patrimônio Histórico, no Centro.

“As fachadas devem estar adequadas às regras dos decretos e leis em vigência.”

Mark observa ainda a importância de o empreendedor investir em capacitações de funcionários, uma vez que o consumidor está cada vez mais exigente. Ele lembra que a ACE Jundiaí vem auxiliando empreendedores em projetos como a Escola de Negócios, com cursos e capacitações, e com o grupo de networking Unace.

“De agosto até agora nossos dois grupos de networking geraram mais de R$ 900 mil em negócios fechados”, diz. “Temos membros que tiveram um aumento médio de 15% no faturamento da empresa depois de participar das reuniões. Isso é sinal de que estamos no caminho certo.”

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