Passados 15 dias das festas de final de ano, Jundiaí vivencia o aumento na demanda de leitos para atendimento para pacientes suspeitos ou confirmados de Covid-19. A média de novas internações diárias é de 10 pacientes em leitos públicos. No entanto, as solicitações para internações em demanda geral não tiveram queda, e apresentam crescimento de 40% em relação ao primeiro pico da pandemia, no ano passado. Para manter o atendimento à Covid-19 e às demandas diárias do Pronto Socorro nas demais patologias, o Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus (CEC) da Prefeitura de Jundiaí e o Hospital São Vicente (HSV) adotam a reprogramação das cirurgias eletivas agendadas até o final do mês de janeiro. Todos os procedimentos terão a garantia do reagendamento e sua realização.

“Desde o início da pandemia, no ano passado, Jundiaí atua de maneira antecipada. Tivemos a semana recorde em atendimentos a pacientes com sintomas que caracterizam Covid, com 3 mil pessoas atendidas. Desse total, 45% está sendo positivado. Parte dessa população precisará de leito de internação. Com o aumento na demanda de leitos, a alternativa de reprogramação é necessária para a manutenção ao atendimento da população na estrutura da cidade. No entanto, é necessário que a população intensifique a prevenção, pois a circulação do vírus está mais intensa”, destaca o prefeito Luiz Fernando Machado e coordenador geral do CEC.

Segundo o superintendente do HSV, Matheus Gomes, desde dezembro, as cirurgias eletivas de média e baixa complexidades são realizadas em centro cirúrgico e com uso de 10 leitos do Hospital Santa Elisa, particular, por meio de parceria. “De maneira extraordinária, esses leitos passarão a ser usados como de retaguarda para pós-operatório e internações de demanda geral de urgência do HSV. Estamos vivenciando um período de crescente nos casos, mas não tivemos a mesma queda nas demais ocorrências como traumas, descompensações cardíacas ou demais ocorrências de PS”, explica o superintendente do hospital, Matheus Gomes.

Em termos comparativos, nos meses de maio a julho, referentes ao período de crescimento e pico da pandemia, a demanda geral representava 26 solicitações de internações diárias contra 14 internações de Covid-19. Já no período entre dezembro até a segunda semana de janeiro, são 35 de demanda geral e 10 de coronavírus por dia, o que resulta em uma ampliação na demanda geral de 40% em relação ao primeiro período avaliado. Ainda segundo o superintendente, os reagendamentos serão realizados a partir de fevereiro, com a expectativa de redução na demanda da pandemia. Vale destacar que, todos os atendimentos de urgência e oncológicos serão mantidos.

“O vírus Sars-CoV-2 tem um padrão de atuação. Demora em média 7 dias para o desenvolvimento dos primeiros sintomas e 7 dias para o agravamento e uso de leito. É essencial que a população se mantenha em alerta, com uso de máscara, higienização das mãos e manutenção dos ambientes ventilados. A responsabilidade em se cuidar reflete no cuidado com o próximo, com a família e nossos entes queridos que são mais vulneráveis à doença”, explica o gestor da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), Tiago Texera.

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