CÂMARA DE ITUPEVA rejeita representações contra vereadores

CÂMARA DE ITUPEVA

Com o placar de 6 a 3, os vereadores rejeitaram a representação contra o vereador Valdir Miranda Bonifácio, o Valdir Ceará (PSB). A sessão da Câmara de Itupeva ocorreu na noite desta terça-feira(7). A representação pedia a abertura de uma comissão de investigação sobre a quebra de decoro. O vereador é acusado de assédio sexual. O caso será arquivado na Câmara e será investigado apenas pelo Poder Judiciário. Já a presidente da Casa, Tatiana Salles (PSB), também se viu livre de uma representação por não ter apresentado o caso de Valdir Ceará no plenário. Sua vitória foi por unanimidade.

Votaram contra a representação os vereadores Angelin Lorenção (PSDB), Edicarlos Candiani (PTB), Ezequiel Alves (PSDB), Márcio Gallo (PSB), Osvando Santos (PSD) e Salvador Philomeno (MDB).

Ezequiel votou contra, mas com uma ressalva. Ele disse confiar no poder Judiciário para apurar os dois boletins de ocorrência e em caso de indícios de crime ele mesmo pedirá a abertura de uma comissão processante.

Os vereadores Eri Campos(PSB), Angelo Bottan (PR), e Ana Paula (PTB)  justificaram suas ausências da sessão.

O vereador Jota Junior votou a favor da abertura da comissão para apurar os fatos. “A comissão seria aberta para dar voz a todos os lados. Porque hoje não temos indicação de culpa ou inocência”, afirmou o vereador. A própria presidente da Casa, Tatiana Salles (PSB), e o vereador João Tosi (PDT) acompanharam o voto pela abertura.

Valdir Ceará não se manifestou durante toda a sessão e evitou falar com a imprensa. A presidente da Câmara, Tatiana Salles, não falou com a imprensa ontem por estar cansada e cheia de atividades. No dia seguinte sua assessoria não a encontrou para responder os questionamentos.

Defesa fala em Justiça – Um grupo de advogados do vereador Valdir Ceará acompanhou a sessão e teve direito de usar a tribuna. Durante seus 15 minutos de discurso o advogado Hélio Ercínio dos Santos Junior desqualificou o boletim de ocorrência divulgado nas redes sociais. Ele foi interrompido diversas vezes o que gerou a suspensão da sessão por 10 minutos.

“O que vimos aqui hoje foi a justiça acontecendo. O vereador foi vítima de uma fake news e seus colegas souberam entender isso. Triste apenas porque esperávamos pela unanimidade”, afirmou o advogado.

Sobre a investigação da Polícia Civil, ele espera uma resposta positiva e a reversão do processo. “A polícia irá descobrir o que realmente está acontecendo: uma falsa comunicação de crime”, concluiu.

ENTENDA O CASO

A POLÊMICA ENVOLVENDO O VEREADOR VALDIR CEARÁ  

PRESIDENTE DA CÂMARA, VEREADORA TATIANA SALLES, TAMBÉM ENFRENTOU REPRESENTAÇÃO POR QUEBRA DO DECORO PARLAMENTAR

Frustração – Os ânimos estavam exaltados e representantes da população não aceitaram a decisão do plenário.

A professora Maria do Rosário, 36 anos, saiu indignada com o resultado. “Foi uma falta de respeito com a população. Somos a favor do afastamento do vereador. Ele pode procurar sua defesa fora da Câmara e se for inocente volte ao cargo, mas não use o dinheiro público para isso”, desanimou. Maria do Rosário lamentou a postura da maioria dos vereadores. “Está na hora da população enxergar quem são seus representantes”, lamentou.

Integrantes do MBL (Movimento Brasil Livre) também marcaram presença e prometeram uma nova representação, desta vez no Ministério Público.

Uma senhora que participava de uma homenagem aos atletas que participaram dos Jogos Regionais da Terceira Idade resumiu o clima da sessão. “Muito barulho por nada. Nada mudou aqui”, lamentou a idosa.(Texto: Robson Moura)

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