Policiais militares do 49º Batalhão de Jundiaí capturaram no bairro dos Fernandes um homem de 26 anos acusado de matar por estrangulamento a namorada, Claudenice Eneas Nobre, 41. O crime ocorreu em Campinas, no dia 1º deste mês.
Ele teve a prisão preventiva requerida pela Polícia Civil à Justiça, mas foi localizado pela PM antes mesmo de a medida ser concedida. Seu paradeiro foi denunciado aos militares do batalhão jundiaiense, que montaram um cerco para evitar qualquer possibilidade de fuga.
De acordo com o soldado Cleon, o acusado de matar Claudenice se relacionava com ela havia cerca de dois meses. O corpo da mulher foi encontrado na casa onde ela morava, com sinais de estrangulamento e uma perfuração no pescoço.
Foi o quarto feminicídio cometido em Campinas no ano, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP), e o primeiro em junho. Segundo Cleon, com a informação de que o acusado estava escondido em um imóvel em Jundiaí, uma operação foi montada e desencadeada em curto espaço de tempo.
Dois militares (cabo De Paula e soldado Maciel) foram responsáveis por entrar no imóvel. Eles tiveram apoio de outras equipes (sargentos Fontes e Brum, e soldado Daniel) e conseguiram capturar o acusado antes mesmo que ele pudesse reagir ou escapar.
Com a detenção, o homem foi apresentado na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Campinas, que já investigava o caso e tinha pedido ao Poder Judiciário o mandado de prisão contra o acusado.
Violência – De acordo como o apurado pela DDM, Claudenice teria sido estrangulada com um cinto – a confirmação deve vir após laudo contendo informações do exame necroscópico.
Ela, conforme revelaram moradores locais, mantinha um relacionamento recente com o acusado, e já o havia expulsado de casa, uma vez que o casal brigaria de maneira bastante constante.
No dia do crime, os mesmos vizinhos teriam escutado barulho vindo da casa da mulher. Chegaram a ver o acusado andando de um lado para outro e depois deixando o local.
A desconfiança de que algo de grave havia ocorrido com a moradora foi reforçada após tentativa de contato com o celular dela, ainda segundo o apurado pela polícia com os vizinhos. (Texto: Geraldo Dias Netto/Foto: Divulgação)
Sem nomes, sem fotos – Desde janeiro deste ano está em vigor a nova “Lei de Abuso de Autoridade”. De acordo com a legislação, as Polícias Civil e Militar não podem mais divulgar identidades e imagens de pessoas detidas, nem mesmo fotos de costas ou iniciais dos nomes.
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