Se já não bastasse o estresse que nós, brasileiros, estamos passando por causa desta pandemia, ainda temos de conviver com uma dúvida cruel: tomar ou não tomar cloroquina, eis a questão! Pois é, até agora ainda não sei se esse tal remédio deve ou não ser empregado contra o coronavírus, já que tem médico que indica o tratamento e tem médico que abomina. Quem está com a razão??? O que mais me assusta nessa polêmica é a acalorada discussão que se criou em torno da tal cloroquina nas redes sociais. Discussão essa que mais parece briga de torcida. Realmente, o mundo pirou…

Basta abrir o Facebook, Instagram, WhatsApp, Twitter e verificar que lá está ela, a tal da cloroquina dividindo espaço com celebridades. Os posts sobre esse medicamento estão ganhando mais visualizações e compartilhamentos do que as lives de blogueiras famosas. Entre conhecer os detalhes do novo regime da Cléo Pires ou a carinha do bebê da Giovanna Ewbank, eu prefiro saber os detalhes terapêuticos da cloroquina. Afinal, nesta pandemia sem data para acabar não sei se não terei de tomar uma ou mais doses deste fármaco.

Mas o que me parece mais grave é essa divergência de opiniões entre os médicos sobre o uso da cloroquina. As posições dos especialistas são totalmente opostas, como água e óleo, não se misturam ou chegam a consenso. No meu whatsApp recebo postagens diárias mostrando a cloroquina como a grande esperança contra o coronavírus. Confesso que muitas vezes fiquei otimista com os efeitos positivos deste medicamento. Mas logo em seguida aparece nova postagem falando dos malefícios do mesmo remédio. É um dilema digno de Hamlet. Nem William Shakespeare poderia prever essa toada. Será que tem algo de podre no Reino da Dinamarca, ops, cloroquina?

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O azar desse remédio foi escolher mal seus porta-vozes. Donald Trump nos Estados Unidos e Jair Bolsonaro no Brasil acabaram por criar uma interferência enorme na aceitação desta droga. Quem é a favor dos presidentes defende a cloroquina, quem não é, critica veementemente a sua utilização. Briga política em meio à pandemia é o absurdo dos absurdos. Até onde eu sei, esse remédio já existe há mais de 40 anos e era usado até sem receita médica. Mas agora, depois desta exposição toda na mídia e na boca do Bolsonaro, virou “veneno”. Realmente, nem Shakespeare resolve esse dilema…

VÂNIA ROSÃO

Formada em Jornalismo pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero. Trabalhou em jornal diário, revista, rádio e agora aventura-se na internet.

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