COMERCIANTES querem lojas abertas e vão falar com prefeito

COMERCIANTES

Os comerciantes de Jundiaí iniciaram um movimento, através das redes sociais, para a reabertura das lojas. Uma comissão deverá ser formada para um encontro – ainda até o final da tarde de hoje – com o prefeito Luiz Fernando Machado. O horário ainda não foi definido. O pedido dos lojistas contraria o decreto do próprio chefe do Executivo e também do governador João Doria, ambos preocupados em barrar o avanço do coronavírus.

Paralelamente circula informação de que os comerciantes poderão fazer um buzinaço nesta sexta-feira(27), a partir das 14 horas. O ponto de encontro será o viaduto da avenida Jundiaí, na Nove de Julho. A carreta seguiria em direção à Prefeitura com o objetivo de pressionar o poder público a liberar a abertura das lojas.

Ao que tudo indica, se houver a reunião com Machado, o buzinaço não acontecerá. A discussão sobre retomar as atividades e enfrentar os efeitos do coronavírus é intensa nas redes sociais. Muitos lojistas afirmam que poderão fechar as portas de vez caso com a manutenção do decreto que ficará em vigência até o próximo dia 5.

CDL e ACE Hoje, o Jundiaí Agora traz entrevista com o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Jundiaí(ACE), Mark Willian. Ele afirma que é preciso retomar a economia.

Já o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas, Edison Maltoni, informou que protocolou ofícios nas prefeituras municipais de Jundiaí, Campo Limpo Paulista, Jarinu, Itupeva, Louveira e Várzea Paulista, com o objetivo de liberação do funcionamento do comércio.

“Assumimos o compromisso de adotar todas as medidas de segurança sanitárias, vinculadas ao cumprimento dos protocolos definidos pelo Ministério da Saúde e pela Vigilância Sanitária com relação ao combate ao coronavírus”, afirmou Edison Maltoni, presidente do Sincomercio Jundiaí e Região e da Câmara de Dirigentes Lojistas de Jundiaí (CDL).

Outra medida emergencial é a liberação da linha de crédito específica dos cofres municipais às empresas do comércio varejista. “Isso é necessário para suportar e atravessar esse período de quarentena e pandemia, visando a manutenção de nossos compromissos com a sociedade”, observa Maltoni.

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