CRAS: As seis unidades de Jundiaí sobem na avaliação de Ministério

CRAS

Os seis Centros de Referência de Assistência Social, Cras, tiveram melhorias em sua avaliação pelos índices de desenvolvimento estabelecidos pelo Ministério da Cidadania (MC). A média municipal sintética saltou de 2,33 em 2017 para 2,78 em 2018, até atingir o valor de 2,94 no ano passado, conforme divulgado pelo MC.

O índice visa demonstrar de forma aproximada e comparativa a qualidade dos Cras nos Municípios e nortear as implementações de políticas socioassistenciais pelo país. Os indicadores levam em conta três dimensões para avaliação: estrutura física, recursos humanos e os serviços e benefícios oferecidos.

Na dimensão estrutura física são avaliadas a estrutura do espaço, bem como a oferta de salas para atendimento, a acessibilidade e a disponibilidade de equipamentos e veículos. Pela dimensão recursos humanos são aferidos o quantitativo da equipe e as presenças e características de profissionais com nível Superior em determinadas áreas. E, por fim, na modalidade serviços e benefícios são levados em conta as ofertas das atividades ligadas aos serviços de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) e de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), bem como a capacidade de articulação do Cras com outras políticas públicas, como Saúde e Educação.

Para a gestora da Unidade de Gestão de Assistência e Desenvolvimento Social (UGADS), Nádia Taffarello Soares, a melhora nos índices resulta dos investimentos na Proteção Social Básica pela Prefeitura. “Desde 2017 a UGADS vem trabalhando com os índices apontados por pesquisas de sondagem internas tanto das demandas dos trabalhadores da rede quanto dos usuários do serviço. Desse posicionamento resultaram diversas melhorias, como a reforma completa do Cras Tamoio, a mudança do Cras Santa Gertrudes de um imóvel alugado para um próprio, a transferência do Cras São Camilo para um prédio maior e melhor, a implantação dos atendimentos descentralizados semanais do Cadastro Único e a criação do Criju Itinerante nos bairros – atualmente interrompido por conta da pandemia -, para que o serviço chegasse até a população idosa”.

Vera Lúcia Oliveira, de 67 anos, é usuária do Cras Novo Horizonte, cuja pontuação do ano passado supera a média municipal, atingindo a marca dos 3,67 pontos. Pelo equipamento ela recebe as cestas verdes do Banco de Alimentos municipal e participa do SCFV, oferecido pelo Cras em parceria com uma Organização da Sociedade Civil (OSC) do bairro. “Tenho acompanhamento do Cras há mais de 10 anos e posso afirmar que não acessaria uma porção de outros serviços se não fosse pela atenção e dedicação dos funcionários”, afirma Vera, ansiosa pela retomada das atividades presenciais para idosos. “Já fizemos excursão ao Parque da Cidade, ao Jardim Botânico e a uma degustação nas adegas da Rota dos Vinhos, por exemplo”.

Outra usuária dos mesmos serviços é Marina Gonçalves Neto. “Aqui eu sou muito bem assistida. Foi graças ao empenho dos funcionários daqui que consegui alguns benefícios que muito me auxiliam, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Participo dos grupos de crochê, bordado e pintura, do que em casa”, comenta dona Marina, saudosa da viagem que fez ao Guarujá em outubro do ano passado pela Prefeitura, dia em que viu o mar pela primeira vez na vida.

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