Dinheiro da DISCÓRDIA

DISCÓRDIA

Acompanhando as notícias pela Internet, percebo que a “bola da vez” nas manchetes é a briga judicial deflagrada pelos herdeiros do apresentador Gugu Liberato, que morreu o ano passado vítima de uma queda do telhado da sua mansão em Orlando. O inusitado desta notícia não é o fato de filhos, mãe e companheira estarem disputando os milhões do Gugu, o dinheiro da discórdia.

Não, isso é quase uma rotina no mundo das celebridades. Toda vez que morre um famoso isso acontece. O corpo nem esfriou no túmulo e a ‘parentaiada’ já está alvoroçada com a divisão da bufunfa. Como se diz por aí, quando está tudo bem, é meu bem para cá, meu bem para lá. Depois que morre, a frase muda: meus bens para cá e meus bens para lá…

Já vi esse tipo de situação se repetir muitas e muitas vezes. Na morte do cantor Michael Jackson, do ator Robin Williams. Em Hollywood isso já é praxe. No Brasil também é muito comum a briga com o defunto ainda quente. E muitas disputas chegam a se arrastar por anos e anos. O caso do cantor Emílio Santiago é um deles. Morto em 2013, ainda está na justiça a decisão sobre quem vai ficar com os milhões do artista. O diretor Marcos Paulo também foi outro caso bastante comentado, assim como as atrizes Marília Pêra e Bete Lago, com brigas envolvendo filhos, primos, irmãos e ex-maridos e ex-esposas.

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Engraçado, para não dizer trágico, é que essas disputas envolvem milhões de reais, ou seja, dividindo tudo de forma igualitária, sobraria dinheiro para todo mundo e nem seria necessário gastar milhões com advogados. Mas a ganância fala mais alto quando o foco é dinheiro, não é mesmo. Fico imaginando o que o falecido poderia pensar se pudesse acompanhar de perto a guerra entre seus entes queridos por cada migalha de centavo da herança. Melhor é estar morto.

No caso específico do apresentador Gugu, a disputa está ganhando outros contornos, com o cúmulo de se acusar a ex-esposa de ter apenas um casamento de fachada, o que a colocaria em desvantagem na busca pelos milhões. Para mim, isso tudo é muito deprimente e mostra como a alma humana pode, às vezes, ser tão pequena.(Foto: rede social)


VÂNIA ROSÃO

Formada em jornalismo pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero. Trabalhou em jornal diário, revista, rádio e agora aventura-se na internet.

 


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