ENERGIA

energia

Estava folheando uma revista na sala de espera do dentista quando li uma matéria que mostrava uma multidão pedalando bicicletas que produziam energia suficiente para projetar um filme num paredão de um prédio.

Achei quase fantástico. Com a tecnologia atual é possível fazer tanta coisa que nada mais é fantástico, não é mesmo?

Curiosa, busquei por fontes alternativas de aproveitamento de energia e encontrei que na Islândia (aquela ilha gelada às margens do Círculo Polar Ártico) tem tanta água quente, que piscinas aquecidas são comuns no país e 100% da eletricidade vem de fontes hídricas ou geotérmicas (vulcão).

Em sequência decrescente de uso desse tipo de energia, os EUA, Filipinas, Indonésia, El Salvador, Nova Zelândia e China. Ou seja, não é novidade, mas é muito legal!

Então pensei: seria muito legal usar a energia de raios também!

Fui pesquisar e encontrei que a tecnologia atual não permite utilizá-la, e mesmo que conseguisse não valeria a pena porque produzem pouca energia em relação ao custo de aprisioná-la, já que a tecnologia atual baseia-se em distribuir a energia e não armazená-la.

Bom seria se pudéssemos armazenar todo tipo de energia.

Minha mãe tem energia pra caramba, daria para iluminar uma cidade do tamanho de Boiçucanga com a disposição dela para o trabalho e uma cidade do tamanho de Jundiaí com a disposição da minha tia em brigar. Tanta energia desperdiçada….

Isso me fez lembrar o filme Monstros S.A. que armazenava a energia do grito de susto das crianças e depois descobriram que a energia da risada era muito maior.

É tanta energia gasta em algumas situações que poderia até emagrecer: duas horas de boliche (sem batatinha frita), seis horas de beijos, uma hora e meia de dança, duas horas de Guitar Hero(um jogo eletrônico), 51 minutos pulando corda, 90 minutos brincando com meus primos pequenos ou caminhando rápido chegam a queimar 500 calorias.

Imagina um monte de gente guardando essa energia toda?

Até chorando podemos gastar 500 calorias. Basta ter resistência para chorar 58 horas.

Em algum momento da nossa história científica isso será possível, assim como era impensável armazenar e reutilizar urina.

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Não há limites para a inteligência humana, apenas a moral. Ela deve guiar sempre as decisões e uso das ferramentas. Onde há moral não há abusos de qualquer natureza.

E onde há energia há possibilidades infinitas de melhorar a vida do ser humano inclusive nas áreas mais remotas do planeta. Até em outros planetas.

O céu não é mais o limite humano. “Uma vez que aceitamos nossos limites vamos além deles”. Albert Einstein.(Ilutração: cena da animação Monstros S.A/Divulgação)

ELAINE FRANCESCONI

Bacharel em Zootecnia (UNESP Botucatu). Licenciatura em Biologia (Claretiano Campinas). Mestrado (USP Piracicaba) e doutorado (UNICAMP Campinas) em Fisiologia Humana. Professora Universitária e escritora. 

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