Com a publicação de edital da Fundação Municipal de Ação Social(Fumas), no final do mês passado, a urbanização do jardim Novo Horizonte entra na reta final. Agora, serão realizadas as conclusão dos projetos de obras de infraestrutura. Para isto, segundo a própria instituição, serão gastos pouco mais de R$ 633 mil do Governo Federal. A verba foi destinada para Jundiaí na condição de ‘fundo perdido’, ou seja, sem qualquer ônus ou contrapartida da Prefeitura. O projeto abrange toda a extensão do bairro, com destaque para a Estrada Municipal do Varjão, que será duplicada; a rua Oito e a abertura de 33 travessas (sete delas já foram feitas pela Fumas).
O bairro tem população estimada em 3.500 famílias, conforme último cadastro social realizado pela Fumas em 2015. As melhorias quanto à mobilidade, segundo a fundação, também atingirão os bairros no entorno, como Parque Almerinda Chaves, Residencial Jundiaí I e II, Fazenda Grande, Conjunto João Mezzalira e Jardim Tulipas.
A rua 8 (trecho entre Alameda Cesp até Novo Horizonte) está contemplada no Plano de Investimentos em Infraestrutura. O início do processo licitatório deverá ocorrer ainda no primeiro semestre deste ano, devendo a obra ser iniciada no segundo semestre, com término previsto para o primeiro semestre de 2020. O valor previsto do investimento é de R$ 13 milhões, com prazo de execução estimado entre seis e oito meses. O trecho tem extensão de 2,8 km e demandará 30 mil metros quadrados de camada asfáltica, implantação de 4 mil metros de rede de drenagem de águas pluviais (novas tubulações e bocas de lobo), melhorias e ampliação na rede de água potável (6 mil metros) e melhorias na rede de esgoto (5 mil metros).
A Fumas já possuía o projeto básico para a urbanização e, com a contratação dos projetos executivos, foram entregues o levantamento planialtimétrico e cadastral, o plano de recuperação de áreas degradadas, a planilha orçamentária estimativa e memoriais descritivos, além dos projetos viário, de urbanismo, de paisagismo, de terraplenagem, de pavimentação, de drenagem (aprovado pela Unidade de Gestão de Infraestrutura e Serviços Públicos) e redes de abastecimento de água e coletora de esgoto (aprovados pela DAE).
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