Fracasso escolar! Alunos formando-se a cada ano com uma qualidade de “aprendizado” menos eficiente após terem passado anos pela escola. Para demonstrar um ponto de vista particular sobre a situação do ensino, escrevi, tempos atrás, a metáfora Fábrica de Sabonetes, que você poderá ler mais abaixo…

Infelizmente, por falta de conhecimento ainda há quem culpe os alunos deste fracasso. É muito mais simples do que assumir responsabilidade e mudar.

Embora existam muitos profissionais da educação pesquisando e trazendo novidades, estudando saídas, os estudos e investimentos tem foco na busca de novos métodos e técnicas.

No setor empresarial, empresas estão descobrindo a chave para o sucesso. Elas investem constantemente nas pessoas porque são elas quem fazem a diferença, o que não tem sido habitual em instituições de ensino.

Acreditamos que há uma grande deficiência em como ensinar e não em aprender.

Uma pesquisa da Fundação Carnegie comprovou, que 85% do sucesso profissional está na comunicação e 15% em métodos e técnicas. Diante desta pesquisa fico a me perguntar, quantos gestores da educação tem consciência disto, e investem na comunicação eficiente dos educadores?

Para ilustrar este tema, a metáfora que havia prometido:

Fábrica de Sabonete

Era uma vez uma fábrica de sabonetes. A matéria-prima era enviada à fábrica, para então passar por todo um processo e ser modelada, a fim de ser transformada em sabonete, com forma, cheiro e cor.

Porém a grande máquina, que no passado funcionava muito bem para atender ao mercado, apresentou problemas, porque estava ultrapassada e as pessoas que a manuseavam não sabiam muito bem lidar com ela.

Os resultados eram, de início, alguns sabonetes com defeitos. Uns deformados, outros sem cheiro, alguns desbotados e assim por diante. Cada qual com seu defeito. É claro que havia alguns sabonetes dentro do padrão, embora cada dia que passasse, essa porcentagem diminuísse. E com o passar dos tempos, cada vez mais sabonetes apresentavam defeitos.

Para que o prejuízo não fosse tão grande, resolveram mandar os sabonetes com defeito para a reciclagem, antes de colocá-los no mercado. O desperdício financeiro era muito grande, mas havia quem financiasse, então poucas pessoas se importavam.

No mercado havia reclamação, mas ninguém sabia como resolver tamanho problema, porque a fábrica de fazer sabonetes era única, não havia concorrente.

Pode até parecer absurdo, mas acreditem, tinha “gente” que chegava a culpar os sabonetes pelos defeitos. A situação realmente era muito cômoda. E a maioria das pessoas não sabia o que fazer.

Algumas pessoas achavam estranho e até julgavam existir uma solução melhor para tamanho problema. Entre elas, algumas sabiam que o problema seria facilmente resolvido, quando a grande máquina fosse reformada ou substituída. Outras achavam que deveria treinar mais as pessoas que a manuseavam e que tomassem conhecimento sobre como produzir excelentes sabonetes com forma, cheiro e cor, esperado pelo mercado.

A acomodação era algo inevitável e certamente o lucro estava sendo menor do que poderia ser, porém bem ou mal estava funcionando, sem tantos prejuízos.

Por sua vez o pessoal da reciclagem também não reclamava. Cada qual dava suas explicações e as razões sobre as falhas dos sabonetes, afinal de contas, também estavam lucrando com a situação.

Com o passar do tempo, num belo dia, a máquina enguiçou e desta vez não houve quem a fizesse funcionar.

Então a fábrica de sabonetes substituiu a velha máquina por uma moderna, que finalmente correspondeu ao consumo dos novos tempos.

As pessoas passaram por treinamento e tudo começou a funcionar perfeitamente. Realmente parecia um sonho. Era algo, em que poucas pessoas acreditavam antes de ver o resultado.

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A partir desse dia, raramente algum sabonete apresentou defeito. As poucas vezes que isso acontecia, o pessoal já sabia que precisava apenas uma pequena regulagem na máquina ou na parte do manuseio.

Nunca mais se ouviu alguém culpando os sabonetes pelos defeitos, porque todos sabiam que o sabonete era apenas o resultado de todo um processo.

A fábrica recebeu então certificado de qualidade e os lucros começaram a surgir em grande escala. (Foto: reprodução de cena do clipe ‘The Wall’, Pink Floyd)

ROSELI SANTOS DE OLIVEIRA

Psicopedagoga,Terapeuta Cognitivo Comportamental. Trainer em PNL,  Life & Executive Coach, licenciada em EMDR, Terapia dos Esquemas. Facilitadora licenciada da Educação Emocional Positiva. Consultório: Avenida Nove de Julho, 3575, sala 208 – Jundiaí (Maxime Office Tower). Whatsapp – (11) 9 9989 2462Site: www.corpo-mente.psc.br – Inscreva-se no canal https://cutt.ly/UhiT82Q

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