FUTURO. Alguma chance?

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Antigamente, havia certa previsibilidade quando se falava no futuro. A promessa de um diploma era a chave para a abertura de todas as portas. Os pais ousavam sonhar com futuro róseo para seus filhos. Gerações passadas haviam sofrido as consequências de duas Guerras Mundiais. Acenava-se com o mundo em paz, rumo ao crescente progresso. Chegou-se até a vaticinar a chegada de uma “era do ócio”. Ninguém saberia o que fazer com tanto tempo livre, dispensados os humanos de trabalho, porque a humanidade teria atingido o seu mais alto nível civilizatório.

Lamentavelmente, não é o que ocorre. Os Estados Unidos costumam ser o espelho do mundo menos desenvolvido. Sempre foi padrão para os brasileiros. Converse com qualquer americano e veja o que eles pensam de seu país hoje. Os pais já não podem prometer um futuro melhor aos filhos. Houve empobrecimento geral. A classe média foi achatada e chegou à pobreza. Esta foi empurrada para a miséria. Nada prenuncia melhores dias.

Quando se verifica o rol das profissões que desaparecerão, é desanimador. Mais de setecentas ocupações deixarão de existir. Em seu lugar virão coisas como as trinta e três opções a seguir. Deixo em inglês, pois esse idioma hoje não é uma segunda língua. É “a” língua. É o código de comunicação universal. Sem inglês não se consegue falar com o restante do mundo.

Nossas escolas estão preparadas para oferecer ao mercado: 1. Gamification designer; 2. Digital architect; 3. Avatar manager; 4. Virtual reality experience designer; 5. 3D printer design specialist; 7 computer personality designer; 8. Personalitu rogrammer; 9. Neighborhood watch officer; 10. Remote drone pilot; 11. Drone dispatcher; 12. Energy storage; 13. Body part engineer; 14. Nano medic; 15. Neuro-implant technician; 16. Organ farmer; 17.tele-sergeon; 18. Healthcare navigator; 19. Memory augmentation/nostalgist; 20. Child designer; 21. Remote health care specialist; 22. Amnesis surgeons; 23. End of life therapist; 24. Rewilder; 27. Localizer; 28. Ecosystem auditor; 29. Vertical farmer; 30. Waste data handler; 32. Climate controller; 32. Extinction revivelists; 33. Biomimicricy designer?

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É óbvio que não é só disso que a humanidade vai necessitar. Ela precisa – e a pandemia mostrou – de enfermeiros, cuidadores, médicos, nutricionistas, fisioterapeutas, médicos. Médicos bons, com prática e senso humanitário. A humanidade vai continuar a padecer, vai continuar a sofrer e quem conhece o ser humano, de maneira a minimizar suas dores e sofrimento, é só um outro ser humano. Não há inteligência artificial que supra a falta um coração misericordioso.(Ilustração: Os Jetsons/Divulgação)

JOSÉ RENATO NALINI

Desembargador aposentado, reitor da Uniregistral, docente da Pós-graduação da Uninove e Presidente da Academia Paulista de Letras.

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