Os 86 mil votos que Miguel Haddad obteve nas eleições de 7 de outubro não foram suficientes para reconduzi-lo para a Câmara dos Deputados, em Brasília. O futuro político do tucano de Jundiaí tem dois caminhos em 2019. E ambos passam pelas decisões que João Doria, governador eleito de São Paulo tomará. Um delas é a volta à Câmara. O outro, a ida para o Governo de São Paulo.
O ex-prefeito de Jundiaí foi uma das vítimas da ‘Onda Bolsonaro’. Perdeu muitos votos para candidatos de fora e que estão no partido do presidente eleito. Antes da apuração, poucos poderiam imagina que Miguel – um medalhão do PSDB – pudesse não se eleger. Mas aconteceu. Agora é saber qual será o futuro dele.
De uma forma ou de outra, Miguel está muito longe de se aposentar. Fontes ligadas ao deputado federal dizem que a preferência dele é pela volta à Câmara dos Deputados. Para isto ocorrer, João Doria terá de ‘convocar’ algum dos deputados federais eleitos para fazer parte do Governo. Isto abriria vaga para Miguel reassumir já que ele é primeiro suplente. A possibilidade de o governador sacar um eleito e nomeá-lo para o Executivo paulista é grande.
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O seguindo caminho que Miguel Haddad pode trilhar é ele próprio ser nomeado por João Doria. É uma hipótese viável. No entanto, quem convive com o tucano jundiaiense, diz que não é a do agrado dele. Tudo por uma questão de temperamento. Fontes próximas dizem que Miguel não aprecia cargos subalternos nos quais teria de prestar contas. Questão de temperamento. O deputado é daqueles que gostam de mandar, informação que é confirmada com quem trabalhou com ele quando foi prefeito de Jundiaí.
