Assim como Júlio Silva e Priscila Ortega, Kim Rus Carrero(na foto com Larri Passos, ex-treinador de Guga) é da nova geração de treinadores de tênis de Jundiaí. E como os outros, também treinou com José Orvando de Abreu, o Zezinho. “Ele foi o único treinador da cidade que colocou um jogador num Grand Slan”, lembrou, referindo-se ao professor e Júlio, que jogou Roland Garros, na França. A entrevista com Kim:
Há quanto tempo conhece o Zezinho(foto abaixo)? Como foi o início da amizade?
Conheço o Zé desde 98, quando tinha 13 anos. Ele começou um projeto Bolão, onde eu jogava. Lá comecei a treinar com ele. Treinei durante muito tempo com o Zezinho e ele nunca cobrou nada de mim.
Como foi este período? Como era o Zezinho professor naquela época?
Um professor que na verdade fazia vários papeis. Era pai, psicólogo, conselheiro e muito amigo, mas sempre duro nos seus posicionamentos.
Acha que ele mudou com o decorrer do tempo?
Acredito que a mudança foi sempre uma evolução desse mundo do tênis.
Como é o Zezinho funcionário do Tênis?
Uma pessoa extremamente profissional e ético. Sempre disposto a ajudar tudo e todos. Exemplo para mim de profissional!!! Isto explica ele ter ficado 50 anos no Tênis Clube.
Alguma curiosidade envolvendo-o?
Sim, sempre temos algumas que nunca esquecerei, principalmente nos 10 anos que viajamos juntos defendendo Jundiaí, ótimas histórias e acontecimentos!!!
Qual a importância dele para o esporte de Jundiaí?
Simplesmente ele formou os melhores jogadores de Jundiaí dentro dos últimos 20 anos.
Acha que ele é devidamente reconhecido por tudo que fez?
Devidamente não sei se é. Porém sabemos que ele é o único treinador que conseguiu fazer um jogador profissional em Jundiaí, que jogou Grand Slan, o Júlio Silva. O Zezinho faz sem esperar nada em troca além de dedicação. Aprendi muito com ele nesse aspecto e o admiro e agradeço muito por ter me dado oportunidades no mundo do tênis!
Continua tendo contato com ele? Se falam com freqüência?
Sim, toda segunda e sexta faço questão de bater um papo com ele.
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Qual o fato mais marcante envolvendo o Zezinho que você se recorda?
Uma coisa também que ficará marcado para mim: todos os dias ele comprava o jornal ‘Lance’ e deixava na grade das quadras para que todos pudessem ler…
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