Imóvel abandonado na Ponte é casa da MÃE JOANA, diz jornalista

Um imóvel abandonado na rua José di Fiori, na Ponte São João, vem deixando a vizinhança com medo e constrangida. O relato foi feito pela jornalista Márcia Mazzei através das redes sociais. Ela fotografou moradores de rua no local e afirma que ali até já ocorreu uma tentativa de estupro. O imóvel também é usado por viciados. “Aqui virou a casa da mãe Joana”, disse. A Prefeitura, através de nota, disse que o terreno é particular e que o proprietário já foi notificado sobre a necessidade de limpeza da área.

“Ninguém sabe o motivo, mas o muro do lugar foi derrubado, o que serve de porta de acesso aos indesejáveis vizinhos que transformam o local numa baderna. Nós, vizinhos impotentes, somos até obrigados a ouvir gritos de uma vítima de tentativa de estupro que implorava por socorro”, conta Márcia.

Os abusos ocorridos no imóvel não são novidades. “E as crianças assistem a tudo isto pela janela”, diz a jornalista inconformada. Ela afirma que nunca fez uma denúncia formal. Mas sabe que os vizinhos já fizeram inúmeras solicitações pelo 156 (Prefeitura), Zoonoses, Fiscalização de Obras e nada aconteceu. Quanto à GM, há cerca de 15 dias, uma viatura passou pelo local, desconfiou da algazarra que ali ocorria, e parou para colocar ordem na casa da mãe Joana.

“Eu recebi meu carnê do IPTU com o devido reajuste. Gostaria que o dono do terreno, ao receber o dele, fosse lembrado que tem deveres a ser cumprido. Nós, moradores e vizinhos deste imóvel, queremos  de volta a dignidade de dormir e acordar em paz”, concluiu a jornalista em seu post.

Nota oficial – Sobre este caso, a assessoria de imprensa do Executivo divulgou as seguintes informações: A Prefeitura esclarece que o terreno em questão se trata de uma propriedade particular e que o proprietário foi notificado em agosto do ano passado a realizar a limpeza do espaço, retirar objetos acumulados e regularizar o muro.

Acerca do assunto segurança, a Guarda Municipal (GM) de Jundiaí realiza diariamente, de segunda a segunda – inclusive nos finais de semana e feriados, o patrulhamento nos 200 bairros existentes na cidade. Cabe à GM zelar pela paz pública; proteger os bens, serviços e instalações do município (próprios municipais); e defender o seu maior bem: o cidadão jundiaiense. Quando os índices criminais deixam de estar dentro de um patamar aceitável, a GM realiza ações pontuais, concentrando maior força de atuação, conforme planejamento operacional com base em índices estatísticos apresentados pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP).

Neste caso, a região da Ponte São João – compreendendo os bairros Vila Joana, Jardim Carlos Gomes, Vila Palma, Vila São João Batista – recebe diariamente a presença das viaturas da GM, inclusive pela necessidade das rondas realizadas nos próprios municipais existentes na referida região, como por exemplo: as Unidades Básicas de Saúde (UBSs); as escolas municipais e estaduais, creches, feira livre, praças e locais de lazer. A GM informa que as ações pontuais continuarão acontecendo, lembrando à população que a qualquer sinal de atitude suspeita ou ato delituoso basta entrar em contato com o telefone 153 – Disque Emergência – a ligação é gratuita – ou 4492-9060, no Centro de Operações Táticas (COT).

A viatura mais próxima ao local dos fatos estará se deslocando para o atendimento imediato e as providências necessárias. Já a Unidade de Gestão de Assistência e Desenvolvimento Social (UGADS) informa que o serviço de abordagem de rua realiza semanalmente intervenções na região indicada, com objetivo de buscar vinculação com pessoas que estejam em situação de rua e referenciá-las aos serviços especializados da rede, sendo que alguns já acessam os serviços da assistência social, como alimentação e higiene, mas se recusam ao abrigamento.

Nos últimos dias 25 e 26, a equipe da abordagem esteve no local e não encontrou ninguém lá. A UGADS esclarece ainda que as questões narradas ultrapassam a esfera social e, nesse sentido, realiza intervenções conjuntas com Consultório de Rua (equipe da Saúde) em alguns territórios de maior vulnerabilidade do município com vistas a potencializar a intervenção nesse importante desafio que é a construção do desejo do processo de saída das ruas.

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