O empresário Flávio Rocha lançou um manifesto chamado Brasil 200 em Nova York, durante a maior feira de varejo do mundo. Brasil 200 é uma referência aos 200 anos de Independência do Brasil, que acontecerá em 2022, data que coincide com o fim do mandato do próximo presidente. Rocha é dono da Riachuelo. Esse manifesto se mostrou favorável a um presidente liberal.
“Quero sugerir a todos vocês que chegou a hora de uma nova independência: é preciso tirar o estado das costas da sociedade, do cidadão, dos empreendedores, que estão sufocados e não aguentam mais seu peso. Chegou o momento da independência de cada um de nós das garras governamentais. Liberdade ou morte!”, disse ele no discurso.
Ibovespa – A bolsa de valores brasileira começou o ano com forte alta, 5,97% de avanço nesse mês de janeiro até a quinta-feira (18). Na semana temos 2,03% de avanço aos 80.963 pontos. O otimismo do mercado continua, apesar de esperar mais de volatilidade para as próximas sessões por conta do julgamento do ex-presidente Luiz Inácio “Lula” da Silva no dia 24.
Caixa – O afastamento de quatro vice-presidentes da Caixa pode inviabilizar o socorro de R$ 15 bilhões ao banco estatal com recursos do FGTS. Apesar da pressão política, o entendimento é que ficará muito difícil para o governo sustentar uma capitalização bilionária com dinheiro dos trabalhadores em meio à polêmica envolvendo o comando do banco.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que o governo busca uma solução para capitalizar a Caixa que deve excluir o uso do FGTS.
“O mais importante é que nós estamos desenvolvendo propostas para apresentar ao Conselho da Caixa que podem viabilizar a recapitalização da Caixa, inclusive sem o uso desse dinheiro do FGTS. Isso é uma coisa que teremos a conclusão nos próximos dias”, afirmou.
Cenário Internacional – Início de ano e diversas projeções, e apostas, começam a surgir nos relatórios de Research’s, bancos e corretoras. Sobre o cenário internacional, ontem a XP Investimentos divulgou o relatório de projeções com alguns destaques. Segundo o documento:
– Cenário Internacional deve surpreender positivamente em 2018
– Governo de Donald Trump terá avanços na desregulamentação de amarras implementadas após a crise de 2008, porém o partido republicano deve ser derrotado nas eleições do Congresso
– Novo comando do Federal Reserve (Banco Central norte-americano) deve seguir o estilo da gestão anterior, elevando juros de modo gradual e pelo menos três vezes.
– Eleição na Itália será um dos grandes riscos do ano, com chances do Movimento Cinco Estrelas vencer e convocar Referendo para a saída da Itália da Zona do Euro.
– China desacelerará em relação à 2017, mas de forma gradual. O país deve fazer intervenções em caso de maior tensão na Coreia do Norte.
– A América Latina terá um ano movimentado com eleições.
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DIOGO YAMASSAKE
Profissional do Mercado Financeiro certificado pela Comissões de Valores Mobiliários(CVM) e PQO BM&F Bovespa. Contato: diogo.yamassake@wiseadvisors.com.br