Através das redes sociais, defensores da Serra do Mursa estão marcando uma manifestação esta quarta-feira(8), em frente à Prefeitura de Várzea Paulista. O movimento recebeu o nome de Mursa Vivo, será pacífico e começará às 17 horas. Segundo um de seus idealizadores, Dircélio Timóteo, “os manifestantes estarão com cartazes e rostos pintados de verde para chamar atenção para a degradação da serra”. Eles também vão recolher assinaturas para um abaixo-assinado virtual, proposto pelo próprio Dircélio.
Até o dia do protesto, os organizadores do movimento visitarão comércios, casas e escolas. “Vamos levar materiais de divulgação e estatísticas sobre a evolução da depredação na Serra do Mursa”, explicou ele.

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Dircélio divulgou o seguinte texto na internet: “Bem pertinho de São Paulo , a Serra do Mursa localizada na região de Várzea Paulista, Campo Limpo e Jundiaí está passando por uma briga entre ecologistas , proprietários de terras e política. De um lado o interesse em proteger toda a Serra e transformá-la em uma APA ( Área de Proteção Ambiental) e de outro o interesse econômico , buscando o lucro imediato na subdivisão dos lotes.

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Não tem a mínima preocupação preservacionista, não tem consciência do valioso patrimônio que ocupam e assim, desmatam, ateiam fogo ou parcelam suas terras.
Cadê as autoridades regionais competentes?O que estão fazendo contra este descaso ao nosso patrimônio ambiental? Clamamos por apoio!!!”.

Prefeitura – No dia 24 de setembro, o Jundiaí Agora publicou uma entrevista com Dircélio Timóteo (foto acima) sobre a situação na Serra do Mursa. Várias fotos da degradação foram divulgadas e provam que tratores estão no local, derrubando árvores.

A Prefeitura de Várzea foi questionada e emitiu a seguinte nota: “A Serra do Mursa é uma propriedade particular, de mais de dois milhões de quilômetros quadrados, pertencente à família Gut, uma das pioneiras da cidade. Para entrar nela é preciso autorização prévia. Quem não tiver estará incorrendo em crime de invasão. Além de autorização, é necessário seguir algumas regras de conduta que preservem o meio ambiente e cause o menor impacto possível, o que nem sempre ocorre”. De acordo com João José de Lima, gestor municipal de Meio Ambiente “o maior problema é que, muitas vezes visitantes provocam a degradação da Serra, pois além de deixarem para trás grandes quantidades de lixo, ainda acendem fogueiras que podem provocar incêndios”.