Os motoristas que passaram pela avenida Antônio Frederico Ozanam, sentido Várzea Paulista, pouco antes do Supermercado Roldão, não entenderam como um ônibus podia ter se de se desgovernado naquele trecho da via, invadido a calçada e batido com tanta violência num poste. Foi um fiscal da empresa que esclareceu: uma mulher roubou o ônibus no Terminal Cecap, cruzou a cidade e perdeu o controle naquele local, quase provocando uma tragédia. E por mais incrível que pareça já que o veículo ficou com a dianteira completamente destruída, a responsável saiu do ônibus sem ferimentos aparentes e fugiu sem ser incomodada. Ela ainda não foi identificada.
Quando a reportagem do Jundiaí Agora – JA – chegou ao local, não havia bombeiros nem policiais para orientar o trânsito. O fiscal era a única fonte confiável naquele instante. “O motorista estava tomando um lanche no terminal. Quando percebeu, a mulher tinha subido, ligado o ônibus e saiu com ele”, contou o profissional da empresa ainda incrédulo. Ele acredita que durante todo o trajeto o coletivo estava com o freio de mão puxado. O cheiro de borracha queimada era muito forte no local.
Moradores estavam nas calçadas olhando atônitos o cenário de destruição. Na verdade, o ônibus desgovernou-se bem antes do poste que serviu para pará-lo. Uns cinquenta metros antes dá para perceber quando a ‘motorista’ perdeu o controle, invadiu a calçada e foi derrubando tudo o que havia pela frente. O detalhe é que as casas daquele trecho são construídas imediatamente após a calçada. Por alguns centímetros, o coletivo não bateu e destruiu a fachada de algumas residências.
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Fios elétricos e de telefone estavam jogados para todos os lados, o que aumentava o perigo. No momento, aquelas casa estavam sem energia elétrica. O trânsito seguia lentamente. Os motoristas, mesmo com as duas pistas praticamente livres, reduziam a velocidade para ver o rastro de destruição e tentar entender o que havia acontecido. Ninguém poderia imaginar que aquele ônibus tinha sido roubado do outro lado da cidade, trafegou vários quilômetros e só parou porque havia um poste no meio do caminho.