NOVO NORMAL gera medo e também causa insegurança

NOVO NORMAL
Foto: Vagner Câmara / Arquivo pessoal

Sair da zona de conforto é realmente difícil para a maioria das pessoas. O novo sempre traz insegurança, medo, e isso pode refletir até mesmo em sintomas pelo corpo, como braços formigando, descontrole da pressão arterial e muito mais. E a pandemia reforçou nossas mudanças de hábitos, chacoalhou tudo e nos trouxe um novo panorama: o chamado novo normal, que também não é tão normal assim.

As mudanças sempre foram uma constante em nossas vidas, mas nunca se fizeram tão intensas e tão ágeis. Sempre que precisamos sair da nossa zona de conforto, vem um sinal de alerta: será que vai dar certo? Essa insegurança gera, na maioria das pessoas, muita ansiedade, que desencadeia uma série de transformações pelo corpo. Mas os problemas emocionais são os mais comuns.

Desde o ‘fique em casa o máximo possível’, até o ‘se sair de casa siga todas as dicas de prevenção’ – como usar máscara, luvas, álcool gel, manter o distanciamento de no mínimo 1,5 metro –  são no mínimo desafiadoras, pois não temos a certeza se tais medidas serão eficazes e nos manterão protegidos de fato. Conheço pessoas, principalmente do grupo de risco, que só em falar que é preciso sair de casa já começam a passar mal. E arrumam todo tipo de desculpa para não sair. Mas, ao mesmo tempo, reclamam por ter de ficar em quarentena, sem se relacionar com outras pessoas de seu costumeiro convívio. O resultado de tudo isso? Ansiedade; muita ansiedade.

E o tal do ‘home office’, então? Como dar conta do trabalho não estando no local físico, que rotineiramente era frequentado pelo funcionário? Como desenvolver todas as atividades via internet, sendo que esta também é uma novidade para grande parte da população? Será que corresponderei às expectativas da minha chefia? E as reuniões, que de presenciais passaram a ser por meio de videoconferências? Tem gente que entra pela primeira vez num aplicativo novo para participar de uma videoconferência e treme inteiro. Às vezes o volume não está ativo, a câmera não está ligada… E aí vem a aflição, o nervosismo e até mesmo a fadiga. Será que corro o risco de ser mandado embora? Sim, este é um questionamento que não sai da cabeça dos profissionais no novo normal de trabalho; ou melhor, de teletrabalho.

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Esses são apenas alguns dos muitos exemplos que eu poderia citar aqui, mas com certeza já foram o suficiente pra muita gente se identificar, não é mesmo? E aí? O que fazer? A primeira coisa que vem à mente é manter a respiração equilibrada, afinal, se desesperar só aumentará a angústia. E tentar entender que o “agora” será determinante no futuro já é um bom começo. É preciso mudar. Tudo está mudando e não temos como fugir dessa realidade.

Então vamos seguir em frente, entendendo que o normal de ontem não é o mesmo de hoje e tampouco o de amanhã. Mudar é preciso. Vamos sair da zona de conforto, porque o novo normal pede mudanças de pensamento e comportamento. Vamos refletir sobre o quanto essas mudanças nos farão evoluir e quanto estamos aprendendo, na necessidade mesmo, que tem nos impulsionado a crescer. E se as dificuldades em lidar com o novo persistirem, procure por ajuda profissional. Um psicólogo poderá lhe ajudar, e muito, nessa nova jornada.

VALÉRIA NANI

É jornalista pós-graduada pela PUC-Campinas e trabalha como assessora de imprensa.

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