A partir de 2018, o Colégio Objetivo de Jundiaí, há 36 anos ensinando com essa bandeira, passará a se chamar Ápice Eleva. O lançamento do projeto ocorreu na semana passada, com a presença de Bernardinho, ex-técnico da seleção brasileira de vôlei. De acordo com seu diretor geral, o empresário Wladmir Pesciotto Filho (fotos abaixo), apesar de conhecer a excelência das ferramentas atuais, havia uma crença de que a educação deve ser mais que um sistema de ensino. “Queríamos um projeto que apresentasse novas possibilidades e diferenciais”, disse.

Wladmir Filho e sua equipe partiram, então, para uma pesquisa de três anos junto à plataforma Eleva e o projeto da Escola Ápice Eleva, no Rio de Janeiro. “Concluímos que a forma de educar e o formato das aulas propostas buscam no aluno o desenvolvimento do prazer em estar na escola e aprender com naturalidade”, destacou ele. A proposta da nova escola é preparar o aluno para escolher e gerar um futuro melhor a todos ao seu redor, em constante interação, num tripé família, escola, estudante.

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O diretor explica que na Escola Ápice Eleva o aluno participa da aula e é o protagonista do aprendizado. “O dia a dia perde o previsível e se torna dinâmico. As aulas são desenvolvidas  em diferentes laboratórios e ambientes”. Dessa maneira, de acordo com ele,  se permite que o estudante desenvolva seu potencial de forma plena e se torne um líder transformador em uma sociedade que clama por grandes e produtivas mudanças.

A equipe atual do Colégio Objetivo e os novos profissionais que vão ingressar no time, estão empolgados com a oportunidade de fazer parte desse novo projeto. “Já iniciamos todo o treinamento juntamente aos profissionais da Escola Eleva do Rio de Janeiro e juntos estamos trazendo a melhor escola do país para Jundiaí”, conclui.

Nascimento da escola Eleva – Localizada no prédio que abrigou a Casa Daros, em Botafogo, no Rio de Janeiro, a Escola Eleva, tem como principal investidor o empresário Paulo Lemann (foto no destaque), que entre as muitas empresas sob sua administração, destaca-se a AMBEV, maior produtora de cerveja mundial.  A Eleva abriu suas portas no dia 14 de fevereiro, com 370 alunos pagando, cada um R$ 3.900,00 por mês. Para ingressar, precisaram passar por um rigoroso processo seletivo.

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O sistema Eleva baseia-se na concepção que, mais do que valorizar a preparação de um estudante para o vestibular, é preciso capacitá-lo para o mundo do trabalho. Por  isso, a instituição incorpora uma série de conceitos consagrados em escolas americanas. Muitos deles remetem ao que prega James Heckman, Prêmio Nobel de Economia e talvez a principal referência internacional em educação. Heckman argumenta, por exemplo, que um ótimo desempenho acadêmico não é suficiente para o sucesso no mercado de trabalho e que a escola também deve ensinar questões socioemocionais (não cognitivas), como cooperação e consciência profissional.

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Futuro de peso – Os pais que matricularam seus filhos na primeira turma da Eleva ou aqueles que estão na fila de espera para o ano que vem (são cerca de três mil estudantes aguardando uma vaga) têm se encantado também com a quantidade de profissionais reverenciados pelo mercado que fazem parte do projeto. Alguns dos professores, muitos deles estrangeiros, serão treinados pela badalada Universidade Stanford, da Califórnia, a principal formadora de jovens empreendedores do Vale do Silício.

Na área esportiva, a escola terá parcerias com o clube de futebol Barcelona, o técnico da seleção brasileira de vôlei, Bernardinho, jiu-jitsu com Leão Teixeira e balé com o grupo Dalal Achcar. (extraído de epa.net.br)