Pesquisa do Zika pela FMJ completa três anos com festa

FESTA

Em 2015 o Brasil passou a enfrentar um problema grave: o Zika Vírus, até então considerado não agressivo, era o responsável por graves sequelas ocorridas em bebês, como a microcefalia e outros agravos. Foi então que por todo o país surgiram grupos de pesquisadores em busca de respostas para algo tão assolador. Em março de 2016 nasceu a Coorte Zika Vírus Jundiaí, no Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina de Jundiaí(FMJ). A proposta deste grupo é acompanhar mulheres de Jundiaí e região durante a gravidez (e após o nascimento de seus bebês) assistindo-as por um período de cinco anos. O trabalho completa agora três anos. Neste domingo(18), mães e crianças que fazem parte do estudo, assim como pesquisadores, voluntários e autoridades convidadas participarão de um almoço em um restaurante, uma verdadeira festa, em Jarinu.

 

A Febre Zika é uma doença viral aguda, transmitida principalmente pelo mosquito Aedes aegypti. Apresenta, em geral, evolução benigna e os sinais e sintomas geralmente desaparecem espontaneamente em dias. O maior problema encontra-se, justamente, quando a doença afeta gestantes.

A coorte é uma forma de estudo observacional onde um certo grupo de pessoas é acompanhado por um determinado espaço de tempo. Na coorte de Jundiaí mais de 780 mulheres já foram acolhidas e, hoje, seus filhos, muitos já com dois anos de vida, recebem acompanhamento interdisciplinar totalmente gratuito envolvendo pediatras, neuropediatras, enfermeiros, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, odontólogos, oftalmologistas, músicos e osteopata.

Quinzenalmente, cerca de 40 crianças passam por atendimento de especialistas em esquema de ‘mutirão’. Para que o período que permaneçam em assistência seja o menos estressante possível, voluntários se revezam na prática de atividades lúdicas para entreter as crianças.

A ideia é entender, nos mais variados aspectos, como o vírus afetou (ou se afetou) a mulher durante a gestação, assim acompanhar o crescimento e desenvolvimento das crianças, comparando-as com outras da mesma faixa etária que não tiveram contato como o Zika Vírus.

Um dos maiores desafios de uma coorte é manter os participantes ligados ao projeto diante de um período tão longo de estudo. Para isso é necessário criar vínculos pensando, também, em diminuir os casos de desistência. “Atividades como esta festa de terceiro ano do projeto, além de comemorar um trabalho tão gratificante, também faz parte da estratégia de aproximação entre pacientes e equipe multidisciplinar. Toda oportunidade é fundamental para desenvolver atividades de estímulo neuropsicomotor e de socialização, tentando acolher também pais e familiares que tanto se empenham nos cuidados das crianças da coorte”, explica Dr. Saulo Duarte Passos, responsável pelo estudo.

VEJA VÍDEOS

GINECOLOGISTA LUCIANE WOOD ALERTA: GRÁVIDAS NÃO PODEM TOMAR VACINA CONTRA SARAMPO

CORRETOR CAMPOS SALLES DÁ DICA PARA QUEM QUER SAIR DO ALUGUEL

PRECISANDO DE BOLSA DE ESTUDOS? O JUNDIAÍ AGORA VAI AJUDAR VOCÊ. É SÓ CLICAR AQUI

ACESSE O FACEBOOK DO JUNDIAÍ AGORA: NOTÍCIAS, DIVERSÃO E PROMOÇÕES