PREJUÍZOS de comércios não-essenciais beira 100%, diz ACE

PREJUÍZOS

A Associação Comercial Empresarial (ACE) de Jundiaí não tem números oficiais sobre queda de vendas na cidade. No entanto, a entidade estima que os prejuízos com o fechamento dos estabelecimentos considerados não-essenciais já beiram os 100% para muitos lojistas.

Considerando o fechamento dos estabelecimentos comerciais que impede o atendimento presencial, a venda online, seja pelo e-commerce ou por aplicativos, tem se mostrado uma opção para o pequeno empreendedor driblar a crise.

Segundo a Boa Vista SCPC, bureau de crédito usado pela ACE, com o início da pandemia 29% dos consumidores têm feito mais compras on-line devido às medidas de restrição em combate ao novo coronavírus. A informação foi constatada por uma pesquisa nacional realizada com cerca de 600 consumidores para identificar mudanças no comportamento do brasileiro.

Em Jundiaí não há dados em relação a este tipo de venda mas a ACE acredita que será uma tendência cada vez mais forte, mesmo no pós-pandemia, e os empreendedores serão forçados a se ajustarem à nova realidade.

Segundo o presidente, Mark William Ormenese Monteiro, para os pequenos é mais difícil esta adaptação ao novo cenário e as vendas online ainda não são suficientes para compensar as quedas das lojas físicas.

“Alguns estão se beneficiando de vendas pelo WhatsApp, que tem se mostrado uma boa alternativa para reduzir perdas. Ainda nem todos conseguem fazer este tipo de venda, seja pelo produto que oferecem ou pela dificuldade com o digital, porém, mais do que nunca, precisam de um esforço rápido para estarem inseridos neste meio online.”

Em função da pandemia, os padrões e hábitos de consumo estão mudando e no “novo normal”, as lojas físicas continuarão existindo mas a presença digital das empresas será obrigatória. Os empresários terão de investir em novos canais de vendas e explorar suas redes sociais para criar engajamento e relacionamento com seu público.

Esta nova normalidade exigirá do varejista da loja física muita paciência, empatia e uma dose de inteligência emocional para lidar com um consumidor fragilizado, que passou semanas em confinamento em casa. Na retomada das atividades o comerciante deverá se atentar à nova maneira de vender e abordar as pessoas que entrarem em sua loja. Argumentos antes usados para ajudar na concretização da compra, não vão mais funcionar no pós pandemia. Os clientes vão querer conversar mais sobre o produto ou o serviço, pesquisar mais, pedir mais prazos de pagamentos e descontos, o que vai exigir muito mais esforço e habilidades de quem está vendendo.

Para inserir cada vez mais o empreendedor neste universo digital a ACE tem investido em conteúdos e cursos da Escola de Negócios que trazem dicas para serem aplicadas nas empresas. “A adaptação para o mundo digital será cada vez mais necessária porque os desafios para vender serão muito maiores no pós-pandemia e na nova normalidade os negócios não serão mais os mesmos”, diz Mark.(Foto: Celso Guerino Ledra)

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