QUARESMA: a história da capelinha que virou Catedral

QUARESMA

Estamos na quaresma. Nada melhor do que relembrar a história do símbolo máximo da Igreja Católica na cidade, a Catedral Nossa Senhora do Desterro. Tudo começou em 1651 quando da construção da primeira capela e foi um marco indiscutível para a elevação de Jundiaí à categoria de vila, em 1655.

Duzentos e cinco anos depois ocorreu a elevação, exatamente no dia 28 de março de 1865. Nessa época já existia a Igreja Matriz em estilo barroco com duas torres. Em 1886, o famoso e disputado engenheiro Ramos de Azevedo, que já era consagrado no Brasil, mas principalmente na cidade de São Paulo, projetou e remodelou a Matriz em estilo neogótico com duas altas torres. Em 1921, o vigário da época contratou o pintor Italiano Arnaldo Mecozzi para decorar o interior da igreja que tinha trocado seus forros antigos por lindas abóbodas.

A igreja em 1800: desenho do historiador Geraldo Tomanik
A igreja em 1800: desenho do historiador Geraldo Tomanik
Em 1864: nesta época já era Igreja Matriz mas bem diferente a Catedral que conhecemos hoje
Em 1864: nesta época já era Igreja Matriz

Nossa Catedral possui um grande acervo de arte sacra, vitrais maravilhosos e outros bens, em especial o Cristo Crucificado da Capela do Santíssimo; sinos e o órgão de tubos Cavaille-Coll, fabricado na França trazidos da Itália e França por Antônio de Queiroz Telles, o Conde do Parnaíba, em 1879. Tem também a imagem de São José, trazida da Espanha por Mário e Dagmar Borin, em 1952.

Em 1910: depois da reforma do engenheiro Ramos de Azevedo
Em 1910: depois da reforma do engenheiro Ramos de Azevedo
A Matriz em duas décadas: na foto acima, em 1941. Abaixo, em 1952
A Matriz em duas décadas: na foto acima, em 1941. Abaixo, em 1952

CAPELA

A Diocese de Jundiaí foi criada em 7 de novembro de 1966, pelo papa Paulo VI e passou do status de Matriz para Catedral. O altar-mor foi feito de mármore europeu onde ficam as imagens barrocas da Sagrada Família.

Estão sepultados na Catedral os bispos dom Gabriel Paulino Bueno Couto, dom Roberto Pinarello Almeida e dom Amaury Castanho.

Independentemente da religião de cada um, a nossa Catedral sempre acolheu os seus filhos amantes da terra querida e foi e será sempre o marco do início de uma história de fé, trabalho e amor.

2012: a Catedral Nossa Senhora do Desterro (foto Mário Sérgio)
2012: a Catedral Nossa Senhora do Desterro (foto Mário Sérgio)

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