RESPLANDECER da eternidade

Resplandecer

Neste tempo de quase Natal, o resplandecer da eternidade, após um ano tão pesado pela pandemia.

Na semana passada, estive com o padre Márcio Felipe, pároco da Catedral Nossa Senhora do Desterro, para direção espiritual e confissão. Com suas colocações, me reconduz aos caminhos de Belém e Jerusalém. É ele bem da canção do padre Zezinho: De repente aparece Jesus/ Pouco a pouco se acende uma luz/ É preciso pescar diferente… Destaquei sobre ser imprescindível manter, no coração, a Sagrada Face e ele me disse para observar, no Coração de Jesus na Catedral, que me encanta desde os cinco anos, os sinais das chagas. Falou, ainda, sobre o Rosto ensanguentado do Senhor, que resplandeceu no tecido com o qual Verônica O enxugou. Palavras dele: “Não se esqueça: todas as vezes que buscamos a Sagrada Face de Jesus, todo medo se desfaz. Ficamos repletos de Deus. E sabe por quê? Porque Ele é Amor! Arrisquemos nEle”. Reproduzi sua fala no Facebook.

Da Itália, a manifestação de uma aluna muito querida dos tempos do SESI, Ana Maria Pereira. Comentou que lá reside e, há 13 anos, trabalha com os Frades Capuchinhos no “Santuário del Volto Santo di Manopello”, visitado pelo Papa Bento XVI em 2006, onde é conservada a relíquia que muitos estudiosos consideram ser o verdadeiro sudário do túmulo de Jesus. Fica no pequeno povoado dos Abruptos, nos montes Asininos, a uns 200 quilômetros de Roma. Contou-me que o véu de Manoppello(foto), que mostra a Face Santa de Jesus, é muito transparente, muda de expressão de acordo com a luz e não foi encontrado nenhum pigmento no tecido. Ao olhar o Santo Rosto, testemunha que é sempre tomada por uma sensação maravilhosa de segurança e amor: “Daquelas que eu sentia quando era criança e, passeando na rua, meu pai (o conhecido e querido pediatra dr. Pereirinha) me dava a mão. É como um bate-papo sem palavras. (…) Lendo as palavras do padre Márcio Felipe que a Sra. nos trouxe sobre a Sagrada Face, foi como haver a perfeita descrição daquilo que sinto de fronte ao Volto Santo”. Emocionou-me tanto!

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Ao final, o Padre Márcio Felipe me propôs um dos cantos de Taizé: Deus é Amor, arrisquemos viver por amor./ Deus é Amor, Ele afasta o medo.

Que chegue o Natal com o Menino pleno de ternura, mas sem se perder da mirra que sinaliza a amarga taça que Ele tomou para nos salvar.

Que o Senhor me conceda a graça de ter impressa, nas horas todas, a Sua Sagrada Face em meu coração!(Foto: www.devocaoefeblog.com.br)

MARIA CRISTINA CASTILHO DE ANDRADE

Com formação em Letras, professora, escreve crônicas, há 40 anos, em diversos meios de comunicação de Jundiaí e, também, em Portugal. Atua junto a populações em situação de risco.

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