SOMBRA do presidente. Leia o artigo de Heródoto Barbeiro

sombra

Ser ministro do presidente da República é uma tarefa árdua. É uma espécie de sombra do chefe máximo da Nação. Especialmente se ele é originário da força militar e é treinado de forma diferente dos membros do seu ministério. Ele é lembrado fazendo cavalgadas, atravessando rios com a tropa, e ao lado dos soldados improvisados. A República precisa ser governada e nada é fácil em uma época de grandes transformações e perigos  internos e externos. Os partidos políticos não estão estruturados e ninguém sabe exatamente qual a diferença entre eles. A população não tem acesso ao programa de governo e aparentemente tudo se processa em volta da figura do presidente. Ele é ao mesmo tempo o chefe das forças armadas e do governo e por isso divide o seu tempo entre uma coisa e outra. Ainda assim é uma pessoa admirável, e o mundo não conhece nenhum outro exemplo. Isto dito pelo ministro é, no mínimo, duvidoso.

O ministro tem uma participação decisiva no governo. Sua estatura moral e intelectual ultrapassa a figura presidencial, afinal ele é um homem culto, que tem relacionamentos com intelectuais e autoridades de outros países. O presidente tem plena confiança nele e por isso estão juntos ao longo de todo o mandato. Segundo o ministro, a cultura do presidente é frágil e se resume a ler escrever e conhecer apenas a  matemática básica. Já o ministro é o negociador em nome do país, respeitado e conhecido internacionalmente,  e com isso obtém a confiança dos investidores internacionais e cuida também do desenvolvimento econômico da nação. Sua figura, muitas vezes, faz sombra sobre o chefe de governo a quem ele não poupa elogios. Vai ao cúmulo de dizer que é um bom cavaleiro e por isso tem um porte que inspira confiança e liderança. 

O presidente é incapaz de sentir medo, enfrenta os perigos pessoais com a mais calma despreocupação, continua o assessor.  Afinal, o presidente leva tempo para se inteirar dos assuntos mais importantes do país, mas quando toma uma decisão, é a mais ponderada e debatida com a sua equipe. Não é vaidoso. Não tem pressa em governar. Ele divide com o ministro os assuntos mais importante e espinhosos apesar de não ter a cultura que o ministro tem, fala de  igual para igual. Sua integridade é a mais pura e o seu senso de justiça é inflexível. Não governa com ódio nem amizade, acima de tudo está o interesse na jovem nação. Em poucas palavras este é o retrato que o secretário de Estado, Thomas Jefferson, o sombra, faz do seu chefe, o general e presidente George Washington.(Foto: www12.senado.leg.br)

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