Desde a proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, pelo Marechal Deodoro da Fonseca, o que se vê no Brasil é um entra e sai constante com bem poucos os empossados que conseguiram cumprir até o fim seu mandato. O próprio Deodoro não concluiu o mandato, renunciando dois anos após assumir a Presidência, incluindo sua eleição, em fevereiro de 1889. Claro que não há necessidade de se falar de todos os homens que dirigiram o Brasil, mas passando rapidamente, chegamos à revolução de 1930, quando Getúlio Vargas assumiu o poder e ficou até 1945 quando foi deposto do cargo.

Mas o Brasil sempre tem surpresas e, em 1950 ele é eleito pelo povo e retoma o cargo no início do ano seguinte. Curioso registrar este fato até porque em 1954 ele desiste da vida e comete o suicídio. Depois de Juscelino Kubitschek que construiu Brasília veio Jânio Quadros, que renunciou menos de oito meses após assumir o poder, em 1961. A partir de então se vê um enfraquecimento maior da República, pois assume em seu lugar, o vice, João Goulart, mas sob o regime Parlamentarista, tendo Tancredo Neves como primeiro ministro. Um governo curto, já que em 1963 um plebiscito acabou com este regime de governo, voltando o regime Presidencialista. Mas em 1964 um golpe militar fez Jango perder seus direitos políticos.

OUTROS ARTIGOS DE NELSON MANZATTO

POR QUE VOCÊ ESQUECEU O POVO?

AS PROFECIAS DE MINHA MÃE E A SITUAÇÃO DO BRASIL

O PMDB FOI, É E SERÁ SEMPRE O MESMO

A PROVA DOS NOVE

DOMINADOS POR UM GRANDE GOLPE

QUE PAÍS É ESTE?

TUDO PELO PODER

COISAS QUE NEM A POLÍTICA ENTENDE

ESPERANDO (HÁ TEMPOS) UMA SOLUÇÃO

Passados os mais de 20 anos da ditadura militar, Tancredo Neves, o primeiro presidente civil após a revolução, não chega a assumir, por conta de sua doença, surgindo a importância do vice, com José Sarney comandando o País e lutando contra uma inflação galopante e criando o Plano Cruzado e mudando a moeda corrente no país. E depois de Sarney chega Collor ao poder, caindo em seguida com as denúncias de corrupção. E mais um vice assume: Itamar Franco. O curioso é que a corrupção caminhou junto com muitos presidentes desde então.

Fernando Henrique Cardoso, que assumiu depois, ficou oito anos no poder, criando polêmicas como o fator previdenciário, que acabou com o dinheiro dos aposentados, além da CPMF, chamada de imposto do cheque. Deixou o cargo para Lula que governou mais oito anos, mas tendo como companhia o Mensalão que ele sempre disse nada saber sobre isso. Dilma veio em seguida e deixou o cargo para o vice – mais um – Michel Temer que bambeia no cargo, mas garante que não vai renunciar, envolvido em denúncias na Lava-Jato e no caixa 2 da campanha junto à mulher que sofreu o impeachment no ano passado.

VEJA MAIS:

O PODER PARA QUEM SE ACHA PODEROSO

AÇÕES QUE NÃO PODEM ESPERAR

CARTA ABERTA AO PRESIDENTE MICHEL TEMER

DESAFIO DOS PREFEITOS É VENCER A CRISE

LAVA JATO, ESCÂNDALOS, ROUBALHEIRA: HORA DE RECRIAR O PAÍS

A TÃO POLÊMICA REFORMA DA PREVIDÊNCIA E OS TRABALHADORES

VIVA OS PRESOS

Como se vê, o povo brasileiro é um coitado, diante de presidentes que não conseguem governar com honestidade este país. Claro que há problemas com governadores presos, senadores que seguiram o mesmo caminho, prefeitos que perdem o mandato acusados de corrupção. Enfim o que falta no Brasil é uma escola para ensinar aos homens que governam a fazer política honestamente!(foto acima: Marcelo Sant Anna/Fotos Públicas)

 

REPÚBLICANELSON MANZATTO

Jornalista profissional diplomado, tendo trabalhado no Jornal da Cidade de Jundiaí, Diário do Povo de Campinas, Jornal de Domingo de Campinas, Diário Popular de São Paulo e Jornal de Jundiaí. Foi editor-chefe dos jornais Diário do Povo, Jornal de Domingo e Jornal de Jundiaí e sempre trabalhou nas editorias de Política e Economia. Também trabalhou em Assessoria de Imprensa. É membro da Academia Jundiaiense de Letras e tem quatro livros publicados: Surfistas Ferroviários ou a História de Luzinete (Vencedor de Concurso Literário), Contos e Crônicas de Natal (com cinco textos premiados), Momentos e No meu tempo de Criança. Mantém um blog literário: blogdonelsonmanzatto.blogspot.com