17 de MAIO

17 de maio

No dia 17 de maio é celebrado o Dia Internacional de Combate à LGBTfobia, a data marca a luta da comunidade composta por lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transgêneres, transexuais, intersexos, não bináries, entre tantos outros corpos que integram essa população, pelos direitos à vida, à educação, à empregabilidade, à saúde  e à tantas outras demandas que invisibiliza e negligência nossos corpos LGBTs no contexto sociocultural.

Nos últimos anos, temos presenciado o crescimento de um radicalismo autoritário extremista, totalmente preconceituoso e cheio de intolerância transhomofóbica, que tenta controlar e regular, como forma de apagamento, as corporalidades, as sexualidades, as identidades de gênero e orientação sexual por meio da imposição de um modelo único e absoluto cishegemônico, heteronormativo, patriarcal, colonista, cissexista, e genitalista de pertencimento fundamentalista da família tradicional brasileira, que contempla somente parte da sociedade conservadora, transhomofóbica, que está no universo cishétero (homem e mulher biologicamente).

Então a partir da compreensão e defesa de Direitos Humanos, quero deixar muito bem esclarecido aqui que todes os LGBTQIAPNB +, sem exceção, são sim parte integrantes de família, pagam impostos e cumprem os deveres cívicos como qualquer pessoa e família da sociedade e assim sendo, temos nossos deveres e sim, temos  nossos direitos. 

Já estou exausta deste discurso colonista, transhomofóbico, cishegemônico, misógino, cissexista, genitalista e patologizador de seres ressentidos com a população LGBT, mas que na verdade não passam de meros discursos cheios de ódio, transfobia, homofobia e intolerância social contra quem apenas quer ter o direito de viver.

A homossexualidade, travestilidade e transexualidade ainda não possuem espaços nesta intolerante sociedade cisheteronormativa que tentam suprimir os nossos direitos conquistados (através de muitas luta, dores, sangue e mortes) e extinguir o diferencial de nossos corpos, sejam pelas suas vestimentas e trejeitos, aparências, seja pelo comportamento insurgente de resistir e ser, ou pela sua liberdade de ir e vir e também de ocupar espaços ditos lugares para o macro, ou pela luta de enfrentamento contra a transhomofobia estrutural, que vão se caracterizando pelas mais formas, de resistência e resiliência, de acordo com o argumento e contextualização do que é ser LGBT e de como deve se tratar esses corpos.

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As lutas desta população contra pessoas cisgeneras fundamentalistas tendem a assumir um aspecto de ações mais regulares e até mesmo respeitosos, porque não queremos ser protagonistas solos de uma sociedade e muito menos roubar espaço de ninguém. Queremos somar na construção de uma sociedade mais humanizada e inclusiva.

Termino aqui meu desabafo e reflexão parabenizando a população LGBTQIAPNB+, neste 17 de maio e sempre, por tanta resistência e continuemos nossa luta com dignidade e resiliência. E para a sociedade fundamentalista extremista, um pedido especial: pare de nos matar.(Foto: Alexander Grey/Pexels)

SAMY FORTES

Ativista dos Direitos Humanos – Pilar Diversidade Sexual

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