Encerrado o 1º turno das eleições municipais de Jundiaí no último domingo(6), as campanhas de José Antônio Parimoschi(PL) e Gustavo Martinelli(União Brasil) já começaram a pensar em como conquistar mais votos para o dia 27 de outubro. Existem duas possibilidades para o 2º turno: receber o apoio dos candidatos derrotados e convencer os eleitores que não foram às urnas ou decidiram votar em branco ou nulo.
É claro que Parimoschi, que teve 104.180 votos(48,07%) e Martinelli que conseguiu 93.921 votos(43,34%), sabem que todo voto é precioso para vencer o 2º turno. Mas, os números são claros: 91.486 pessoas, ou quase 28% do eleitorado da cidade simplesmente não foram às urnas no dia 6. É quase a votação toda do candidato do União Brasil. Somados, votos nulos e brancos foram 28.198. Só este número é maior do que a votação dos outros três candidatos juntos: Higor Codarin(PSOL), com 10.677 votos; Ricardo Bocalon(PSB), que obteve apenas 5.399 votos e Silas Feitosa(PRTB), com 2.545 votos.
Independentemente das estratégias para levar os eleitores faltosos às urnas, os dois candidatos já estão se mexendo para conseguir apoios dos derrotados. Lembrando que apoio pode representar a participação efetiva na administração e a inclusão de propostas no plano de governo do vencedor. A campanha de Parimoschi informou que ele “já está dialogando com diversas lideranças da cidade sobre o 2º turno das eleições.
Já a campanha de Martinelli explicou que “independentemente de apoios políticos, acreditamos que a mudança verdadeira vem da participação ativa de cada jundiaiense. Esta é a nossa campanha: aberta, transparente e dedicada a construir uma cidade mais justa para todos”.
Amanhã(11), a federação formada pelo PSOL/Rede Sustentabilidade deverá se pronunciar a respeito. No que depender da Rede, Parimoschi não receberá o apoio dos partidos e, em tese, não terá a transferência dos 10.677 votos. Quanto a Gustavo Martinelli, o porta-voz da Rede, Felipe Pinheiro, disse que “existe um canal mínimo de diálogo com o candidato do União Brasil”.
Silas Feitosa decidiu apoiar Gustavo Martinelli. “Durante minha campanha defendi que Jundiaí deveria romper com o ciclo hegemônico dos tucanos na cidade. Esta posição me custou caro já que fui sabotado a eleição. Entrevistas gravadas não foram exibidas, e fui desconvidado de debates. O candidato Martinelli incorporou algumas propostas apresentadas por mim, sendo a principal delas o programa de moradia popular. A candidatura de Gustavo Martinelli está muito mais alinhada à minha proposta de renovação e, em consequência, do início de um novo ciclo político na cidade”.
Ricardo Bocalon, do PSB, informou que a definição de apoio para o 2º turno deverá ocorrer entre a próxima sexta(11) e segunda-feira(14).(Foto: Agência Brasil/atualizada às 13h30 de 10/10/2024)
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