Honda HR-V: O discreto charme da praticidade. Assista ao vídeo!

Honda HR

O novo Honda HR-V chega ao mercado com quatro versões de acabamento. Os modelos de entrada, EX e EXL, são equipados com motor 1.5 litro aspirado, com injeção direta. Já o topo da linha, composto pelos modelos Advance e Touring usam o novo motor 1.5 turbo flex.

As principais mudanças da linha 2023 aparecem no visual mais contemporâneo, no investimento em tecnologias de condução, na oferta da motorização turbo flex e no acabamento caprichado, característico da marca japonesa. Ou seja, a Honda apostou numa renovação mais profunda para encarar o disputado segmento dos SUVs compactos que está em alta no mundo inteiro.

Para se sobressair nessa guerra, a Honda resolveu transformar em item de série do modelo o moderno sistema de auxílio de condução, batizado pela marca como Honda Sensing, que traz o pacote completo de equipamentos de segurança e assistência em todas as versões do novo HR-V.

Formas que inspiram modernidade – Para quem aprecia o design dos automóveis, a reformulação da terceira geração do HR-V (a primeira, lançada em 1999 não chegou ao Brasil. O modelo da segunda geração chegou por aqui em 2015) foi caprichada. Todos os ângulos do carro convivem em perfeita harmonia, sem excessos e exageros, comuns no design de alguns SUVs.

A linha de cintura elevada percorre toda a extensão da carroceria, partindo do capô dianteiro, passando pelas laterais e brilhando na traseira, com a lanterna que une as duas extremidades, reforçando a sensação de robustez e valorizando a queda acentuada do teto na parte traseira.

Se de dia o novo HR-V dá uma aula de design, é à noite que ele brilha, graças às lanternas DRL na dianteira e no belíssimo conjunto de iluminação da traseira. Um verdadeiro capricho!

Para diferenciar as versões de entrada das mais luxuosas, foram encontradas boas ideias de design. Elas se concentraram basicamente na grade dianteira e no desenho e tamanho das rodas. Enquanto nas versões EX e EXL a grade superior dianteira é composta por barras horizontais e a inferior é em formato de colmeia, na Advance e na Touring, a grade principal traz um desenho mais complexo, formado por pequenos quadrados e a inferior segue um padrão com linhas horizontais.

Do lado de dentro da versão avaliada (EXL), apesar da presença da grande quantidade de plástico duro nas versões de entrada acaba compensada pela alta qualidade da montagem, com encaixes perfeitos. Outro ponto que chama a atenção é um pequeno escorregão no desenho do painel… A capa que faz o acabamento da central multimídia remete a uma antiga TV de tubo, que acaba fazendo um contraste curioso entre a tecnologia do sistema de som e navegação… Vai entender, né? Por outro lado, os confortáveis bancos revestidos em couro e o bom espaço para todos os ocupantes são pontos positivos. Se fosse resumir numa “frase cabeça”, o HR-V carrega em seu interior uma sofisticação minimalista, quase espartana, mas que agrada.

Vale reforçar que o espaço interno do novo HR-V ficou maior. Quem viaja no banco traseiro ganhou 35 mm na distância, valiosíssimos para quem tem pernas compridas. O mesmo ganho é notado no espaço para os pés.

O consagrado Magic Seat, um sistema exclusivo de modularidade dos bancos que estreou no Brasil com o Honda Fit, está presente no New HR-V.

E olha, sou fã de carteirinha desse sistema, que você não encontra em nenhum dos concorrentes! Abaixando os bancos, que ficam perfeitamente planos, o porta-malas do HR-V ganha um espaço de fazer inveja para muita picape…

Durante o test drive, precisei levar uma porta com mais de dois metros de altura para trocar o vidro quebrado. Inicialmente, entrei em pânico, pensando em contratar uma empresa de carretos ou pedir a picape de um amigo emprestada para resolver o problema. Mas foi aí que eu lembrei do HR-V e pensei que seria uma boa oportunidade de ver o funcionamento do sistema na prática. Não apenas coube a porta, como ainda consegui fazer tudo sem precisar de nenhuma ajuda. Nota 10!

Motor confiável e na medida – Como já disse, nós avaliamos a versão EXL, commotor quatro-cilindro sem linha aspirado, com bloco em alumínio, de 1.5 litro, 16 válvulas com o sistema DI DOHC i-VTEC – Intelligent Variable Valve Timing and Lift Electronic Control –, que varia a amplitude e duração da abertura das válvulas de admissão. O mesmo eixo comando de válvulas de admissão tem o VTC (Variable Timing Control), que controla a sincronização, pode variar (avançando ou retardando) a fase do comando de admissão dependendo da necessidade de potência..

Dotado de injeção direta de combustível, o motor 1.5 DI i-VTEC Flex tem potência máxima de 126 cavalos a 6.200 rpm, tanto com etanol como gasolina. O torque máximo é de 15,8 kgfm a 4.600 rpm (etanol) e 15,5 kgfm a 4.600 rpm (gasolina). De acordo com o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), o novo HR-V aspirado tem consumo na cidade de 8,8/12,7 km/l (etanol/gasolina) e, na estrada, de 9,8/13,9 km/l.

Em breve a gente traz para você a avaliação da versão Touring, com motor turbo e uma matéria especial explicando como funciona o piloto automático auto adaptativo Honda Sensing.

Como de costume, gosto de terminar nosso bate-papo com a pergunta: vale à pena pagar R$ 149.900,00 pelo Honda HR-V? A resposta, sem pestanejar é sim, vale cada centavo! ©Joaquim Rimoli | AutoMotori 2023

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