PSB apoiará Parimoschi. No PT, sem apoios. PCdoB dá sugestões

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O Partido Socialista Brasileiro(PSB) decidiu apoiar o candidato da situação, José Antônio Parimoschi(PL), no segundo turno das eleições municipais de Jundiaí. O candidato a prefeito do PSB, que tem como presidente Najara Andrés em Jundiaí, foi Ricardo Bocalon. Ele teve 5.369 votos(2,49%) e foi o quarto colocado, à frente apenas de Silas Feitosa(PRTB), com 2.525 votos(1,17 votos). Bocalon contou com o apoio do vice-presidente, Geraldo Alckmin(do mesmo partido) e do presidente Lula(PT). O PT divulgou nas redes sociais que não apoiará ninguém no segundo turno. Já o PCdoB, do ex-prefeito Pedro Bigardi, divulgou várias sugestões para os eleitores escolherem o melhor candidato.

Segundo nota divulgada pelo PSB, o apoio à candidatura Parimoschi foi discutido amplamente dentro do diretório do partido e levou em considerações alguns fatores. O candidato e o prefeito Luiz Fernando Machado foram ouvidos pelos integrantes do diretório do PSB, cujas propostas apresentadas são:

• Compartilhamento de pontos centrais da proposta PSB no plano de governo;

• Avaliação quanto à capacidade administrativa;

• Compromisso com uma governança que leve em consideração a democracia participativa.

Além destes fatores, o PSB explicou que Parimoschi também se comprometeu em, se eleito, realizar uma governança que defenda os direitos humanos, contra qualquer forma de preconceito, a Democracia, e o governo de frente para a população.

“Neste segundo turno temos um candidato “sub judice”(Gustavo Martinelli), em situação de inelegibilidade, o que trará completa insegurança jurídica para nossa cidade. As disputas políticas e partidárias importam, porém a cidade importa muito mais. É nela que tudo acontece, como as demandas pela creche, pela saúde, pela moradia, pela cultura, pelo esporte e pelo lazer, pelo transporte, pela educação pública gratuita e de qualidade, pelo meio ambiente, pela mobilidade urbana, pela segurança e por tantos outros fins”.

A nota do partido de Ricardo Bocalon diz ainda que “só a Democracia permite que, mesmo diante da diversidade política, possamos buscar o consenso, a nossa cidade paira acima de qualquer questão político-partidária, isso pode ser feito sem que se arranhem os princípios de cada um de nós”.

PT – O Partido dos Trabalhadores de Jundiaí divulgou nota através das redes sociais e definiu que não apoiará nem Parimoschi nem Martinelli. “O atual vice-prefeito e o gestor de Finanças, que agora disputam a eleição, pertencem ao mesmo grupo político que historicamente se afastaram das pautas defendidas pela esquerda e não possuem compromisso com o avanço social e econômico da população. Esses grupos não têm conexão com o campo progressista nem com os movimentos sociais que lutam por uma Jundiaí mais justa e inclusiva.  “O PT Jundiaí tem não dificuldade em chegar à decisão de neutralidade neste segundo turno. Ambas as candidaturas em disputa refletem as duas faces do bolsonarismo”, afirmou o PT.

PCdoB – Na nota divulgada ao Jundiaí Agora, o partido do ex-prefeito Bigardi(foto) acusa o atual prefeito, Luiz Fernando Machado, e o candidato dele, Parimoschi, de terem quebrado a cidade financeiramente. Sugerimos ao eleitor, em especial, nosso filiados e simpatizantes, que avaliem essa questão central na hora de sua escolha, mas que considere também outros aspectos importantes, destacados abaixo:

  • Jundiaí, que sempre se pautou por planejamento equilibrado, hoje está sob risco, crescemos desordenadamente graças as mudanças realizadas pelo atual governo que alterou o Plano Diretor de 2016, colocando em risco o meio ambiente, os mananciais e a mobilidade urbana.
  • Vivemos uma política do assédio moral, do pensamento único, onde o contraditório, a crítica, o diferente, não têm espaço na cidade. Com isso temos um governo que se sustenta pela pressão permanente sobre os setores da cidade, servidores públicos desvalorizados e desmotivados e
    uma Câmara Municipal submissa.
  • As políticas sociais perderam espaço para o marketing político, enquanto a realidade mostra que nenhuma habitação popular foi construída em oito anos, escolas de tempo integral e creches foram fechadas nos bairros, arrastaram as obras das UPAs por oito anos e estão fechando UBS em
    bairros. No transporte nenhuma melhoria foi realizada em 8 anos e temos uma das maiores tarifas do Brasil. Considere-se ainda que o PL é um partido antidemocrático e o principal opositor ao nosso Projeto Nacional de Reconstrução do Brasil, tendo o Presidente Lula e o Vice-Presidente Alckmin à frente.(Atualizada às 21h10 de 17/10/24)

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