SOLITUDE OU SOLIDÃO?

solitude

Quando compreendemos a diferença entre solidão e solitude entendemos que apesar de ocupar a mesma esfera de sentimento, essas são bem distintas. Elas nos trazem uma análise profunda de autoconhecimento e entendimento da nossa vida e das pessoas que nos cercam. Para termos essa compreensão, é imprescindível distinguirmos a diferenças entre esses dois sentimentos, e assim, melhor nos aprofundarmos.

A solidão, é a desconexão do ser. Está ligada a ausência do pertencimento. Quando pensamos neste sentimento pensamos em uma pessoa sozinha, sem amparo, sem alegria… Talvez até uma pessoa que não tenha ninguém em sua vida. Isso acontece, porque ao pensarmos em solidão, nossa matriz de sensações traz vários gatilhos emocionais e entendemos que solidão é a ausência de associação com outro alguém. Muito provável que ao pensar, venha o sentimento de isolamento social, familiar e muitas vezes. Daí, podemos associar a doenças psíquicas. E sim, solidão, leva a questões graves de doenças e transtornos mentais.

A solitude, por sua vez, traz a oportunidade de nos aprofundarmos nos nossos sentimentos e nos conhecermos melhor. Faz com que escolhamos estarmos sozinhos, com a nossa companhia, para melhor compreensão de sensações, sentimentos e o pertencimento de tudo ao nosso redor. Conseguimos identificar pontos positivos, negativos e nos traz coragem para mudar a nossa visão de mundo e ter relacionamentos interpessoais mais maduros e saudáveis.

Entende-se que no mundo existem muitas pessoas que se consideram solitárias e que vivem em solidão e isso se dá por muitos fatores externos que enfrentamos, como: pressão externa e interna para agradar os outros, falta de empatia sua e dos demais, trabalhos estressantes, relacionamentos fracassados e por aí vai. Cada vez mais, as pessoas têm buscado se fechar, ao buscar resolver o que de fato está impactando na sua vida. Se fechando e se isolando, facilmente vem outro sentimento associado a solidão: a angústia. Com isso, o ciclo se forma e logo essa pessoa enfrentará problemas de gravidade maior.

Podemos usar essas intempéries, para aprofundar nosso autoconhecimento. Quando algo nos acontece que não sai da forma que acreditamos ser melhor, devemos nos questionar o que aquilo quer nos dizer e ensinar? Por que agiu daquela forma? Como pode melhorar e o que influenciou na sua ação. Estes e outros questionamentos trarão a autorreflexão necessária para ampliarmos nosso autoconhecimento, e com isso, termos a opção de escolher onde e qual atitude teremos. Escolhemos onde queremos estar e com quem iremos compartilhar nossas vidas, transformando a solidão em solitude. É importante ressaltar, que a solitude, está implicitamente ligada a escolha de estar sozinho ou de estarmos com quem nos faz bem. É a conexão ao nosso interior, trazendo a oportunidade para nos entendermos. Sendo assim, estar sozinho, não significa que esteja em solidão, mas, talvez em apreciação com você.

LEIA OUTROS ARTIGOS DE ROBERTA TEIXEIRA PERES CLICANDO AQUI

Vivemos em uma cultura que, a sociedade impõem que precisamos estar rodeados de pessoas, ter um relacionamento para estar bem e que o ato de estar sozinho não é aceitável aos padrões impostos. Muito provavelmente, se está sozinho, algum problema deve ter. Mas, existe muito mais riqueza na solitude do que se possa imaginar. É importante buscar o equilíbrio estre esses dois estágios e principalmente, sempre priorizar esses momentos sozinhos, para se conhecer e se conectar consigo. Com essa percepção, faço-lhe um convite: O que acha de provar mais essa tal de solitude?(Foto: Doğan Alpaslan Demi/Pexels)

ROBERTA TEIXEIRA PERES

Gestora, terapeuta holística, especialista em desenvolvimento humano, Eneagrama. pós-graduada em neuromarketing e PNL Aplicada em gestão de pessoas.

VEJA TAMBÉM

PUBLICIDADE LEGAL É NO JUNDIAÍ AGORA

ACESSE O FACEBOOK DO JUNDIAÍ AGORA: NOTÍCIAS, DIVERSÃO E PROMOÇÕES