A greve dos motoristas de ônibus de Jundiaí programada para a próxima segunda-feira(23) foi suspensa. Segundo o Jornal da Região, o presidente do sindicato da categoria, Emerson de Moraes Lopes, esteve nesta madrugada(19) nas garagens da Viação Jundiaiense, Auto Ônibus Três Irmãos e Viação Leme. Ele conversou com os motoristas e explicou que em assembleia foi feito acordo de que as negociações poderão ser retomadas. Os sindicalistas se reuniriam com os empresários para um consenso que evite a greve. “A intenção do Sindicato e dos motoristas de ônibus é evitar dissabores para todos e principalmente para a população que depende do transporte coletivo”, disse Emerson ao JR.
Na última terça(17), o sindicato anunciou, depois de realizar duas assembleias, que a categoria havia rejeitado a proposta de reajuste de 6% nos salários. A greve seria deflagrada na madrugada da próxima segunda. Na noite do mesmo dia, a Transurb, empresa que administra o transporte coletivo na cidade, divulgou a seguinte nota:
Informamos que até o presente momento a empresa não foi notificada formalmente de qualquer movimento de paralisação do transporte na cidade de Jundiaí, sendo que, apenas, houve notícia de que a contraproposta de aumento salarial enviada à categoria foi rejeitada em segunda assembleia, realizada na data de hoje.
A pauta inicial apresentada pelos trabalhadores era de 13,5% de aumento salarial. A empresa ofereceu, em sua segunda proposta, apresentada na data de hoje, aumento de 19% no PLR, 15% nos benefícios e 6% sobre os salários, que combinados oferecem ao final 11% de reajuste à categoria.
Tal qual se deu na primeira assembleia, sem qualquer justificativa, os trabalhadores optaram por não fazer nenhuma contraproposta à empresa. Como este desfecho não atende os princípios básicos das negociações coletivas, acrescido do fato de que o reajuste proposto pela empresa suplanta em muito qualquer índice inflacionário do período, tratando-se do maior de 2024 oferecido a todas as categorias dentro de Jundiaí, a empresa se manterá disposta a negociar, dentro dos limites legais e critérios econômico-financeiros aplicáveis.
A empresa adotará desde já as medidas judiciais necessárias para evitar a paralisação dos serviços e o consequente prejuízo aos usuários, bem como, para que, outros interesses, estranhos à negociação coletiva propriamente dita, interfiram nas tratativas, que deve buscar, tão somente, a melhoria salarial dos trabalhadores.
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