Madrugada de hoje(25), a MAIS FRIA dos últimos quatro anos

madrugada

De acordo com a Defesa Civil de Jundiaí, a madrugada desta quarta-feira(25), foi a mais fria dos últimos quatro anos. A menor temperatura registrada na cidade foi de 1,2º centígrados e é também a menor de todo este ano. A noite mais fria na cidade de 2025 tinha sido a de 31 de maio último, com 4,8º. Segundo o banco de dados da Casa Militar do Estado, mais gelada que a madrugada de hoje nos últimos quatro anos somente a de 30 de junho de 2021, com 0,1º.

Pessoas em situação de rua – Mesmo diante do frio mais intenso do ano, a recusa ao acolhimento por parte de pessoas em situação de rua continua sendo um dos grandes desafios enfrentados pela rede de Assistência Social da Prefeitura de Jundiaí. As equipe do SEAS (Serviço Especializado de Abordagem Social) trabalha 24h e o Centro Pop inicia as ações de rua a partir das 14h, ambos com a prioridade para orientar, oferecer abrigo e encaminhar as pessoas aos espaços de acolhimento antes da queda brusca nas temperaturas.

Ao longo da noite e madrugada as ações continuam, porém esse é o período em que as equipes encontram maior dificuldade, pois a maior parte da população em situação de rua já se apresenta mais debilitada, especialmente por conta do uso de álcool ou substâncias psicoativas, o que dificulta o convencimento e aumenta o número de recusas.

Noites mais frias do ano –Os dias 23 e 24 de junho foram considerados os mais frios do ano até agora em Jundiaí. Na noite de terça-feira (24), a UGADS reforçou a ação com uma operação emergencial que contou com o apoio de 50 voluntários. Ontem (24), foram feitas 184 abordagens, com 146 acolhimentos e 38 recusas. Já na segunda-feira (23/06) foram 85 abordagens resultando em 69 acolhimentos e 16 recusas.

De 28 de maio à 22 de junho

  • 1.766 abordagens
  • 1.411 acolhimentos
  • 365 recusas registradas

É importante lembrar que os números representam atendimentos e não indivíduos únicos, já que muitas pessoas são abordadas mais de uma vez ao longo dos dias.

“A operação é reforçada sempre que as temperaturas caem, mas é importante lembrar que o acolhimento não é compulsório. Nós não podemos obrigar ninguém a aceitar o atendimento”, explica a gestora da Unidade de Gestão de Assistência e Desenvolvimento Social (UGADS), Luciane Mosca. “Nosso papel é garantir que todos tenham a oportunidade de serem acolhidos, com dignidade e segurança, mas a decisão final é sempre da pessoa abordada.”

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“Tive a oportunidade de acompanhar parte dessa mobilização nas ruas na noite desta terça-feira (24), e me emocionei com as histórias de vida que encontramos e, principalmente, com a dedicação e o carinho com que cada abordagem é feita. Fiquei tocado pela dedicação que toda a equipe da UGADS, conduz toda a operação. Quero agradecer profundamente a cada servidor, voluntário e parceiro que está empenhado nesta missão de proteger vidas neste inverno”, destacou o vice prefeito Ricardo Benassi.

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