ESPIRITUALIDADE(3)

espiritualidade

O poder do Espírito Supremo ou Brahman, Adhiyagya ou Força Suprema manifesta sua força criadora como Mãe Divina (conhecida também como Avaloktshivara ou Dalai Lama, a Grande Mãe para os budistas), apesar das distinções feitas por cada religião (cada qual sua linguagem, espiritualidade, entendimento e evolução), o que é plausível, dentro do prisma de tamanha Força, não estamos em uma Yuga que nos será permitido vislumbrar vulgarmente tamanha energia sutil, de todos os grandes ensinamentos que se desenvolveram a partir da Sanaatan Dharma ou conhecido neste momento, como hinduísmo, modo de vida confundido com uma religião politeísta na Índia, foi a que conseguiu transmitir grande parte dessa Força original, a Vibração Criadora, na forma de ensinamentos. Krishna, Buda e Jesus podem ser considerados os grandes mestres dessas escrituras, cada qual ao seu tempo, local e espiritualidade e, de acordo com a capacidade humana de percepção, discernimento e escollhas.

Todos viveram para a humanidade, desenvolvendo o buddhi, o intelecto espiritual; por meio da diksha, iniciação espiritual; Gyana yoga, percorrer o caminho do discernimento; Bhakti yoga, direcionar os sentimentos para cima ao Espírito supremo; Karma yoga, a reta ação espiritual; dhyana, absorção em meditação profunda controle do prana, Buda sob a árvore bodhi, Cristo no Getsemani; dharma, virtude, honestidade; Kumbhaka, retenção da respiração; Ashtanga yoga, as oito etapas da iluminação até se tornar jivan mukta, liberto em vida; moksha, libertação perfeita e final com a união com a Consciência Divina, param mukta, uma alma livre, Brahmisthiti pelo despertar e controle brahmacharya, da Kundalini que flui para dentro do corpo kshetra em direção ao Kutastha Chaitanya, a consciência crística pela sushumna, espinha profunda em nirbikalpa samadhi, êxtase incondicionado pela elevação da kundalini até sahasrara, pela Kriya yoga a Lótus de mil raios no topo da cabeça.

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Esse parágrafo foi um mero descrever de algumas ações e nomes que pode ajudar a perceber a complexidade de ensinamentos que foram muitas vezes mal interpretados, justificando a gama de denominações religiosas existentes e que infelizmente, não entendem os benefícios reais para a humanidade, um exemplo claro e perigoso é esquecer de quem criou a vida como ela é hoje, Brah – má é o aspecto criador de acordo com a Sanaatan Dharma, a religião eterna, em palavras de fácil compreensão, ou seja seria a Mãe criadora, aspecto feminino, divina da qual não falamos e por culpa de nossa falta de conhecimento confundimos com maya, a ilusão manifestação exterior da Força criadora que se mostra como Prakriti, a Mãe natureza inteligente, responsável pelo “espetáculo” que percebemos exteriormente com a Natureza imanente, a realidade oculta por trás de todo o universo material, Paraprakriti, oposta à Natureza transcendente. Tais confusões podem deturpar quaisquer mentes ao não se perceber a diferença da Força criadora, divina com a representação de maya, samsara. Conhecer, buscar a interiorização da mente pratyahara, e elevar bons pensamentos pode evitar que façamos imbróglios como este.

Continua…

JOSÉ FELICIO RIBEIRO DE CEZARE

Mestre e doutorando em Ensino e História de Ciências da Terra pelo Instituto de Geociências da Unicamp. Membro da Academia Jundiaiense de Letras. Pesquisador, historiador, professor, filósofo e poeta. Coeditor da Revista literária JLetrasPara saber mais, clique aqui. Redes sociais: @josefelicioribeirodecezare.

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