Uma semana depois de ser alvo de críticas dos colegas em plena sessão da Câmara(5), a vereadora Quézia de Lucca voltou a falar sobre o Geresol(Gerenciamento de Resíduos Sólidos), afirmou ter sido vítima de violência política de gênero e pediu respeito. Ela também informou durante a sessão da última terça-feira(12) que voltará a discutir o projeto que trata deste tipo de agressão e foi redigido juntamente com vereadoras Mariana Janeiro(PT) e Carla Basílio(PSD).
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VEREADORAS QUEREM CASSAÇÃO DE MANDATO POR VIOLÊNCIA POLÍTICA DE GÊNERO
PARA VEREADORA, ASSEMBLEIA LEGISLATIVA É UM SONHO
Na sessão do dia 5, Quézia apresentou o requerimento 61/2025, para obter informações da Prefeitura sobre critérios de medição, eficiência de triagem e destinação de resíduos no Geresol. Foi repreendida pelos colegas por insistir num tema que já foi explicado pela Prefeitura, por explorar o assunto nas redes sociais já que é pré-candidata a deputada estadual e também desrespeitar a atual administração. “Peço encarecidamente que eu seja respeitada dentro dessa casa. Inclusive, hoje eu falei com a Mariana Janeiro, a Carla. Nós vamos discutir nosso projeto que trata de violência política de gênero. Eu mesma fui vítima na semana passada. Esta foi a segunda vez dentro desta Câmara”, explicou.
A crítica mais contundente foi feita pelo vereador Paulo Sérgio Martins(PSDB). Ao dizer que ela é pré-candidata, o parlamentar lembrou que o tema Geresol já tinha sido explicado pela Prefeitura e sugeriu que a insistência de Quézia tinha como motivo a produção de ‘cortes'(vídeos) para as redes sociais e assim impulsionar a pretensões políticas dela para o próximo ano. “Isso é um absurdo. Aqui temos vários vereadores que são pré-candidatos a deputado e utilizam seus pronunciamentos para likes e vídeos. Quem me conhece sabe que não estou fazendo propaganda de campanha política. Sou uma pessoa pé no chão e sei que meu futuro político não depende só de mim e sim do grupo que estará comigo, das pessoas do bem que queiram me acompanhar”, disse.
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