O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para o dia 2 de setembro o início do julgamento de Jair Bolsonaro e do primeiro bloco acusado de planejar o golpe para manter ou recolocar no poder JB e sua turma. A cada dia que passa aparecem mais suspeitas de ações deste pessoal que luta para se manter no poder a qualquer custo, nem que seja com a ajuda de Trump que tem dificuldade para administrar os Estados Unidos. O tarifaço que ele resolveu implantar no mundo todo rendeu ao governo do republicano muitas ações na justiça.
Semana passada, Jair Bolsonaro, o filho Eduardo(aquele que fixou residência nos Estados Unidos para tentar derrubar o governo brasileiro e o ministro Alexandre de Moraes do STF) e o pastor Silas Malafaia, chamado por muitos de ‘Malafeita’, estiveram às voltas com a Polícia Federal. Os dois primeiros foram indiciados sob a acusação de tentar atrapalhar as investigações sobre o plano da tentativa de golpe ocorrida em 8 de janeiro de 2023. Malafaia teve o passaporte apreendido e terá que falar o que sabe sobre os planos, principalmente porque, no celular do Jair, foram descobertas conversas onde o pastor aparece como mentor das ações da família Bolsonaro.
Além disso, foram movimentados, nas contas do Jair, R$ 44 milhões nos últimos dois anos. E não são oriundos do salário dele. Parte deste dinheiro entrou em sua conta por meio de PIX, com parte sendo direcionada por apoiadores do ex-presidente da República.
As notícias foram muitas. Agora é esperar a chegada do dia 2 para que comece o julgamento. Isso não vai acabar em uma, duas horas, vai demorar alguns dias. A expectativa é grande em cima do julgamento e, com novos indiciamentos de Bolsonaro, a pena dele pode aumentar.
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No mais, com o envolvimento, agora, do pastor Malafaia, o deputado federal do PL de Santa Catarina, Zé Trovão, diz que vai acabar com a vida de Alexandre de Moraes. Depois, o moço (aquele que tentava impedir Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados, a tomar seu lugar na mesa de trabalho, naquele triste dia de motim de grupo de parlamentares) foi à tribuna para dizer que se retratou, dizendo que não estava ali para tirar a vida de ninguém.(Foto: Lula Marques/Agência Brasil)

NELSON MANZATTO
É jornalista desde 1976, escritor, membro da Academia Jundiaiense de Letras, desde 2002, tendo cinco livros publicados. Destaca-se entre eles, “Surfistas Ferroviários ou a história de Luzinete”, um romance policial premiado em concurso realizado pela Prefeitura de Jundiaí. Outro destaque é “Momentos”, com crônicas ligadas à infância do autor.
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