A demolição de uma casa no Vale das Pedras, em Itupeva, vem gerando protestos dos vereadores da cidade. Eles afirmam que a derrubada do imóvel teria ocorrido sem nenhum diálogo. Na sessão da última terça-feira(9), o vereador Eduardo Rodrigo Custódio, o Duzinho, afirmou que a Reurb(Regularização Fundiária Urbana) durante a gestão do atual prefeito, Rogério Cavalin, “está destruindo sonhos”. Questionada, a Prefeitura de Itupeva não se manifestou.
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A casa demolida estava em construção. Moradores pediram ajuda da Câmara Municipal. Além de Duzinho, estiveram no local os vereadores Primo do Hortência, Ju Albuquerque, Chicão do Direto e Joel Maranhão. Eles ficaram indignados com a ação da Prefeitura. Em vídeo gravado na frente da Prefeitura, eles disseram que a demolição foi “uma profunda injustiça cometida pelo Executivo já que uma família de bem, que construiu com muito suor o lar, viu sua casa ser derrubada. Uma história de luta e trabalho sendo destruída em poucos minutos”.
Os parlamentares afirmaram que não aceitarão este suposto abuso cometido pela Prefeitura “Com o apoio de outros vereadores que não puderam estar presentes no momento, a Câmara Municipal está unida. Não aceitaremos que situações assim continuem ocorrendo na cidade”, comentaram. Os vereadores disseram que o Legislativo não foi questionado sobre a demolição. “Isto foi um abuso de autoridade. É preciso ouvir o povo e a Câmara. Itupeva precisa de moradias populares”, postaram.
Na sessão – A Reurb é o conjunto de medidas que busca regularizar a posse de imóveis em áreas urbanas, integrando-os à cidade formal. Em outras palavras, é o processo que permite que pessoas que vivem em assentamentos informais como favelas e loteamentos irregulares tenham a documentação oficial de seus imóveis, como a escritura. Referindo-se ao ex-prefeito Marcão Marchi, hoje presidente da Câmara, Duzinho disse que que na gestão dele, a Reurb construiu sonhos. “Nesta gestão, ele destrói sonhos. A demolição da casa no Vale das Pedras, sem diálogo, sem conversa, sem nenhuma flexibilidade, foi um ato autoritário fora do comum. Não houve nenhuma compaixão, nenhuma misericórdia. Tinham que derrubar e derrubaram”, lamentou o Duzinho.
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