A Colsan Jundiaí recebeu do Ministério da Saúde três equipamentos para congelar e armazenar bolsas de sangue. No total, o investimento do Governo Federal foi de R$ 778 mil. Segundo o ministério, os aparelhos já estão em operação e “permitem ampliar a capacidade local de armazenamento e fortalecer a regularidade da oferta de sangue para a população de Jundiaí e região”. A Colsan – localizada na rua XV de Novembro, 1848, telefone 4521-4025 – realiza campanhas permanentes de doação. Historicamente, no período de férias, o número de doações tem grande queda.
O primeiro equipamento entregue foi um Blast Freezer 2, avaliado em R$ 600 mil, capaz de realizar congelamento ultrarrápido e armazenar até 60 bolsas de sangue, garantindo maior segurança e estabilidade aos hemocomponentes. No mês passado, a Colsan recebeu dois freezers de resfriamento a –30°C, com 659 litros de capacidade cada, ao custo total de R$ 177,9 mil, utilizados para a conservação adequada dos estoques.
A entrega faz parte da estratégia do Ministério da Saúde de modernizar o parque tecnológico da Hemorrede pública do país. Mais de 600 equipamentos de alta tecnologia foram entregues a hemocentros. A expectativa é de que haverá aumento inicial de 30% no aproveitamento do plasma, gerando economia de R$ 260 milhões por ano ao Governo do Brasil com a redução da necessidade de importação de medicamentos. O plasma é a parte líquida do sangue que, ao ser processada, se transforma em medicamentos essenciais para o cuidado de pacientes com hemofilia, doenças imunológicas, outras condições de saúde e também para cirurgias de grande porte.
O Estado de São Paulo recebeu 88 novos equipamentos, em um investimento total de R$ 24,3 milhões. Além de Jundiaí, outras 19 cidades receberam equipamentos Assis, Adamantina, Araçatuba, Bauru, Botucatu, Campinas, Dracena, Fernandópolis, Franca, Jaú, Marília, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São Bernardo do Campo, São José do Rio Preto, São Paulo, Sorocaba, Taubaté e Tupã.
A aquisição e a entrega de blast-freezers, de congelamento ultrarrápido (tecnologia avançada com a qual a hemorrede pública ainda não contava); de ultrafreezers, de congelamento rápido; e de freezers aumentam a capacidade de produção e de armazenamento do plasma com qualidade industrial. Isso significa que, com a ampliação da oferta, a nova fábrica da Hemobrás, inaugurada em 2025, poderá atingir sua plena capacidade de produção de medicamentos estratégicos para o SUS, com o processamento de até 500 mil litros de plasma por ano.
“Durante muito tempo, o Brasil não produzia os fatores que derivam do plasma e tínhamos que importar o tempo todo, gerando insegurança para quem tem doenças que dependem dos hemoderivados. Cada vez mais, as imunoglobulinas são utilizadas não só para doenças infecciosas, mas para outros tipos de doenças também — as imunoglobulinas hiperimunes. É um passo muito importante no cuidado à saúde para salvar a vida de tantas pessoas”, disse Alexandre Padilha, ministro da Saúde.
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