A inadimplência do consumidor de Jundiaí recuou 1,1% na comparação mensal de janeiro contra o mês anterior. Na variação interanual (mesmo mês do ano anterior) o indicador cedeu 7,9%. A informação foi divulgada pela Associação Comercial e Empresarial(ACE), segundo dados da Boa Vista SCPC.
Segundo o vice-presidente da Associação Comercial Empresarial de Jundiaí (ACE Jundiaí), o advogado Mark William Ormenese Monteiro, esta queda na inadimplência é motivada pelas adversidades ocorridas na economia ao longo dos últimos anos. “O desemprego e a crise econômica geraram grande cautela nas famílias, inibindo o consumo e a tomada de crédito e isso reflete diretamente na inadimplência”, explica.
A inadimplência é a falta de cumprimento de uma obrigação. “Configura-se para todo consumidor que deve. Se uma conta vence no dia 10 e o consumidor não pagou, no dia 11 já é considerado inadimplente”, explica. “Porém, o mercado tem flexibilidade e permite o pagamento em atrasos.”
O ideal, segundo ele, é pagar as contas até a data do vencimento para evitar juros e multas. “Se tem uma conta atrasada, o consumidor não pode deixá-la no fundo da gaveta. Deve tentar negociar porque no dia seguinte ao vencimento a empresa já pode negativar o nome. E esta é uma forma muito praticada porque estimula o devedor a buscar alternativas para quitar suas dívidas.”
Em Jundiaí os consumidores conseguem checar se o CPF tem alguma restrição em consulta gratuita, realizada na sede da ACE de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Para empresas, a Associação também oferece várias soluções de análise de crédito de pessoas físicas, jurídicas e de veículos, que sugerem se o negócio pode ser concluído ou não. A ACE fica na rua Rangel Pestana, 533, Centro.
Brasil – A inadimplência caiu 1,4% no acumulado em 12 meses (março de 2018 até fevereiro 2019 frente aos 12 meses antecedentes), de acordo com dados nacionais da Boa Vista SCPC. Já na avaliação mensal com ajuste sazonal, fevereiro apresentou queda de 3,0%. Quando comparado o resultado contra o mesmo mês de 2018, o indicador caiu 6,1%.
Regionalmente, na análise acumulada em 12 meses, ocorreu queda em todas as regiões: Centro-Oeste (-3,9%), Norte (-3,5%), Nordeste (-1,5%), Sudeste (-0,7%) e Sul (-1,5%).