Nesta sexta-feira, dia 26 de abril, às 19 horas, a Câmara Municipal de Jundiaí será sede do primeiro debate promovido pelo projeto ‘Câmara Viva’, iniciativa da minha gestão enquanto presidente da Casa de Leis e com total apoio dos servidores e diretores por meio da Escola do Legislativo que atua para capacitação e aprimoramento do parlamento. Minha ideia inicial, lapidada com a ajuda e abertura dos profissionais da Câmara, era justamente permitir que discutíssemos com a sociedade o que queremos pra nós, que aproximássemos a população da sua própria casa não somente nas noites de sessão ou para apontarmos problemas. Queremos fazer a Câmara literalmente viva para propormos alternativas juntos e, nesta inauguração, traremos outros olhares sobre envelhecer.
Queremos propor debates associados a temas contemporâneos, às demandas latentes do dia a dia e às características de nossa cidade, ao perfil do que precisamos e do que pode ser aplicado a nós. A ideia é que façamos, ao longo do ano, alguns debates com temas pertinentes. O primeiro tratará do envelhecimento e dos desafios em vermos esse processo como uma possibilidade de atividade, como um meio de viver e não o fim.
Teremos a presença de grandes nomes que nos ajudarão nessa percepção do idoso como protagonista de sua própria vida, são eles: Douglas Tufano, professor de História da Arte do Centro de Educação e Lazer para Melhor Idade (Celmi); Afonso Machado, professor LD em Psicologia do Esporte; Orlinda Silva, presidente do Celmi e Teresa Nering Borçari, presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa (Comdip).
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2000 a população idosa com mais de 60 anos no Brasil era de 14,5 milhões de pessoas, um aumento de 35,5% ante os 10,7 milhões em 1991. Hoje, este número ultrapassa os 29 milhões e a expectativa é que, até 2060, este número suba para 73 milhões com 60 anos ou mais, o que representa um aumento de 160%.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera um país envelhecido quando 14% da sua população possui mais de 65 anos. Na França, por exemplo, este processo levou 115 anos. Na Suécia, 85. No Brasil, levará pouco mais de duas décadas, sendo considerado um país velho em 2032, quando 32,5 milhões dos mais de 226 milhões de brasileiros terão 65 anos ou mais.
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Diante dessa realidade que naturalmente se estende aos municípios, sobretudo Jundiaí, cujos índices de qualidade de vida permitem a longevidade, é essencial que possamos falar cada vez mais sobre o processo de envelhecer e nada mais justo e saudável que falemos com quem passa por essa transição: todos nós em diferentes medidas de acordo com a evolução do tempo.
Faço, então, aqui, um convite a todos que queiram discutir em conjunto os gargalos e realidades de nossa cidade para que estejam conosco na noite de sexta-feira. Esperamos abrir as portas da Câmara para debates pertinentes e que possam nos colocar no caminho de medidas evolutivas a todos.(Foto: www.vix.com)
FAOUAZ TAHA
É vereador na Câmara de Jundiaí pelo PSDB, eleito pela primeira vez nas eleições de 2016. Tem 30 anos. Atualmente é líder do governo municipal na Casa de Leis, além de presidente da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia, Desporto, Lazer e Turismo do Legislativo. Nascido em Jundiaí, Faouaz é formado em Educação Física pela ESEF e tem pós-graduação em Fisiologia do Esporte pela Unifesp. Antes de ser vereador, teve experiência na gestão pública com participação na Secretaria de Esportes
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