Depois do primeiro ano de mandato, no qual Luiz Fernando Machado não poupou críticas ao seu antecessor, Pedro Bigardi, as economias da Prefeitura de Jundiaí se acertaram. Mesmo assim, ele teve de recorrer a empréstimos. O prefeito disse compreender quem critica as dívidas feitas. Acompanhe a primeira parte da entrevista sobre as finanças do Executivo de Jundiaí:
Praticamente durante o primeiro ano do mandato, o senhor criticou a forma como a administração anterior deixou as finanças da Prefeitura. Três anos depois, a Prefeitura ainda sofre com falta de verba?
Não. A Prefeitura já concluiu um plano de pagamento de fornecedores. Quitamos 100% das dívidas deixadas com fornecedores. A Prefeitura encerra 2019 no azul. E basta observar o valor disto quando se olha para outras cidades. O município do Rio de Janeiro suspendeu o pagamento dos colaboradores, inclusive os de saúde. Este é um comparativo de uma das cidades mais requisitadas do mundo por conta do turismo, que passou por uma série de investimentos por causa das Olimpíadas e Copa do Mundo. Mas, apesar disto tudo, o Rio de Janeiro está à beira da falência. Jundiaí resgatou a credibilidade econômica e oferece estabilidade para sua gente.
2020 será um ano de vacas magras ou vacas gordas?
Será um ano de racionalidade com o recursos públicos. Não haverá mais vagas gordas em governos. Não acontecerá mais como anos atrás, quando as administrações tinham grande capacidade de investimentos. A lógica agora é a boa administração e saber escolher as prioridades.
Caso o senhor seja reeleito, como será a economia de Jundiaí nos próximos quatro anos?
Será pujante. O próximo gestor, seja eu ou outra pessoa, receberá a cidade com capacidade de investimento. Um exemplo: o escalonamento do empréstimo que fiz junto ao Finisa envolve os anos de 2019, 2020 e 2021. Já o do BNDES atinge os anos de 2020, 2021 e 2022. Deixaremos uma cidade planejada não só para seu próprio custeio mas para investimentos que melhorem a vida da população.
O senhor foi muito criticado por estes empréstimos…
Eu vejo isto de forma natural. Uma coisa é um financiamento que você faz para deixar a cidade melhor. Outra é o empréstimo que não trará benefícios para a população. O asfaltamento é uma melhoria de infraestrutura, valorização dos imóveis, das indústria, do comércio. Prefeitura não precisa dar lucro. Prefeitura precisa dar resultado social. Entendo quem critica as dívidas realizadas. Endividamento é sempre motivo de atenção para todos nós. Não acho errado quem não concorda. Mas é preciso entender que para recuperar a cidade foi necessário um investimento. Espero estar aqui para pagar as dívidas em dia, como aquelas que foram deixadas para mim.
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Durante todo este ano o senhor fez várias reuniões com empresários. Estes encontros vão reverter em empregos?
Já está revertendo. O saldo de emprego em Jundiaí é positivo. Na área de desenvolvimento econômico, a cidade é a primeira a aparecer no Financial Times, que não é um jornal local. O Financial Times tem um critério para publicar notícias do Brasil. Saímos do 10º lugar para o 1º. O ambiente para o negócio é favorável. A instalação de empresas é uma realidade. Elas chegam mensalmente. E por isto o saldo positivo de empregos. No momento em que o Brasil demite, Jundiaí está contratando mais do que demitindo. Os cafés que realizamos toda quinta-feira com os empresários, aqui na Prefeitura, são muito importantes. Através destes encontros já fechamos investimentos importantes.
NA EDIÇÃO DE AMANHÃ, LUIZ FERNANDO MACHADO FALA SOBRE OS AMBIENTALISTAS ‘ABRAÇA ÁRVORES’ QUE CRITICAM SEM BASE CIENTÍFICA
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