
Parte do imóvel que um dia abrigou a Pozzani será ocupado por uma academia de ginástica. A reforma está a todo vapor. A torre e as paredes que um dia abrigaram os maquinários da fábrica de louças foram pintadas de roxo. A Pozzani, assim como tantas outras indústrias que não existem mais, marcou a vida de muitos jundiaienses e moradores da região. A história desta fábrica, segundo o site São Paulo Antiga, começou em 1913, quando foi fundada a Cerâmica Santa Josefina que produzia louças domésticas. Em 1934, o italiano Francisco Pozzani comprou a empresa. O novo dono trocou o nome da fábrica para Cerâmica Carlos Gomes, rua localizada no coração da Ponte São João e onde ficava a entrada dos trabalhadores.

No início, a produção era apenas de velas para filtros já que havia necessidade de água filtrada e este produto era importado e, por este motivo, era caro. Na época, o saneamento básico de São Paulo não era dos melhores. Muita gente contraiu tifo. Um dos filhos de Francisco Pozzani, inclusive. A Cerâmica Carlos Gomes começou a produzir jogos de café, chá, bules e sopeiras no final da década de 30.




Não se sabe exatamente quando a empresa passou a levar o sobrenome do dono. Por outro lado, os produtos caíram no gosto dos brasileiros e começaram também a exportar parte da produção. Muitas xícaras que resistiram ao tempo levam à inscrição ‘Pozzani – Made in Brazil’.
A Pozzani, como não poderia deixar de ser, investia pesado em publicidade. Na década de 50, a indústria lançou o Decloragua, filtro ligado diretamente ao cano de água na parede.
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As peças da Pozzani foram exportadas para países da América do Sul. No início, a palavra ‘Jundiaí’ era carimbada no fundo delas. Depois, o nome da cidade foi substituído pelo termo ‘Made in Brazil’ (Fotos: saopauloantiga.com.br)

No auge, a Pozzani tinha cerca de mil funcionários. Na década de 90 começou a decadência e as demissões tiveram início.

No ano de 2003, a fábrica de cerâmicas foi vendida para a IBAC – Indústria Brasileira de Artefatos Cerâmicos.
Os novos donos não tiveram sucesso e depois de quase 80 anos, a Pozzani encerrou atividades. (Fonte/texto: São Paulo Antiga)
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