Uma breve história dos perfumes! Sim, breve porque é um assunto amplo e cheio de detalhes pitorescos e curiosos. Começaremos com a incrível descoberta do homem das cavernas, que ao atear fogo em folhas secas e lascas de cascas de árvores, desenvolveu gosto pelo fumaça aromática produzida e que invadia o ambiente dele. A palavra perfume, que vem do latim “Perfumare”, que quer dizer fazer fumaça, que perfuma o ar.
No Egito antigo, os sacerdotes desenvolveram formas de armazenar óleos com ervas aromáticas e sementes em vasos de cerâmica, para infindáveis utilidades, que iam de unção de recém nascidos á banhos terapêuticos, era uma prática espiritual e de rotina.
O primeiro perfume que se tem notícia no Ocidente, foi desenvolvido por Josephine, esposa de Napoleão. Ela mergulhava cascas de limão siciliano com alecrim no álcool para que ele se banhasse pela manhã, seu ritual matinal.
Curiosidades sem fim, mas aportaremos na era moderna começando pela perfumaria de grife, que não mede pompa nem fragrância e traz como ícone o grande perfume “Chanel Número 5“(foto) desenvolvido exclusivamente para mulheres por Coco Chanel na década de 1930.
De aroma adocicado e seco traz notas de limão, vetiver, sândalo e baunilha, com grande apelo de sedução e classe, sendo um sucesso de lançamento e o perfume mais vendido no mundo até hoje.
Na perfumaria contemporânea temos muito campeões de venda, todos ele ligados à grandes marcas de luxo, que não economizam em pesquisas e especialistas para criação de aromas exclusivos e para o desenvolvimento das composições conectadas com a filosofia dessas marcas.
Muitos são os itens usados na perfumaria, uma gama infinita de possibilidades da flora abrangendo flores de todas as espécies, frutos e muitos itens inusitados como hormônios naturais.
Para os dias de hoje, de muito convívio social, a indústria de perfumes aposta em aromas de performance, aqueles que imprimem a intenção, a personalidade e o modo de vida de cada um, tudo visando fixar uma imagem pessoal, individual, marcante.
O resultado de tudo isso é infinito. Por isso tantas possibilidades dentro da perfumaria nacional e internacional, sem hora para acabar, o setor só amplia.
E para finalizar, os índices de venda da grande perfumaria, os perfumes que caíram no gosto geral da população mundial, fixando preferência e fidelidade. O segundo perfume mais vendido do mundo também é da grife Chanel o “Mademoiselle Coco”, composto de flores de laranjeira, rosa turca, baunilha e almíscar branco numa fragrância doce e delicada. O terceiro é da grife Dior o “J’Adore”, perfume marcante e sofisticado com essências de pêssego, magnólia, rosas, lírios e jasmim. E o quarto vem da italianíssima Dolce & Gabbana, com aroma fresco e jovial o “Light Blue”, combina cedros siciliano e maçã verde, lembra o verão nas praias entorno da ilha de Capri.
CRISTINA HAUTZ
Formada em Desenho de Comunicação e Arte e Fotojornalismo. Trabalhou por 30 anos na área jornalistica, atuando em diversos jornais do interior e da capital como repórter-fotográfica. Assinou colunas importantes por 10 anos, onde trazia novidades de beleza, do mundo da moda, cotidiano artístico e assuntos gerais. Atuou como produtora de moda, criação de estilo e produção de imagem para revistas com trabalhos desenvolvidos na Europa, Caribe, e vários lugares do Brasil. Também atua na área das artes plásticas tendo efetuado exposições no Teatro Polytheama, Gabinete de Leitura Rui Barbosa em Jundiaí e na Galeria Lucas Foletto de Florianópolis, Santa Catarina.
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