Robert Capa é – sem sombra de dúvidas – umas das figuras mais interessantes da história do fotojornalismo. Nascido em Budapeste, em 1913, com nome de Endre Friedmann, foi rebatizado como “o grande fotógrafo norte-americano Robert Capa”, uma invenção da namorada Gerda Taro. Ela o ajudou a entrar no mercado francês. Capa logo percebeu que uma boa maneira de “mudar o mundo” seria usar a fotografia como instrumento de mudança, foi assim que ele fotografou a Guerra Civil Espanhola escolhendo o lado da população oprimida pelo governo do ditador Franco. Durante a 2ª Guerra Mundial foi um dos poucos fotógrafos a embarcar junto com as tropas aliadas na invasão do Dia D, na França(imagem principal). Depois da guerra criou, junto com a lenda Cartier-Bresson, a agência Magnum, um marco histórico na fotografia de imprensa, usando uma famosa champanhe da época como inspiração para o nome.
Foi amigo de Pablo Picasso, namorado da atriz de cinema Ingrid Bergman, e do escritor Ernest Hemingway, que o convenceu a escrever suas memórias num livro chamado ‘Ligeiramente Fora de Foco’. Capa confessa que tinha um problema nos olhos que turvava a visão fazendo com que as fotos saíssem um pouco fora de foco. Ele é autor de uma das mais famosas frases do fotojornalismo: “se sua foto não é suficientemente boa é por que você não está suficientemente perto”. Uma espécie de lema da fotografia de guerra. Capa morreu na Guerra da Indochina, em 25 de maio de 1954, ao pisar uma mina terrestre, seu corpo foi encontrado com as pernas dilaceradas mas, segundo testemunhas, sua câmera permanecia nas mãos dele.
ARI VICENTINI
Repórter-fotográfico desde 1989, com passagens pelo Estadão e Jornal da Tarde. Foi fotógrafo e editor de fotografia do Diário Lance, atualmente é professor de Fotojornalismo na Faculdade Cásper Libero. É jundiaiense.
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