Emílio Carlos Gongorra, o ‘Cigarreira’, integrante do PCC, é considerado pelo Ministério Público de São Paulo um dos mandantes do assassinato de Vinícius Gritzbach, ocorrido no dia 8 de novembro do ano passado, no Aeroporto de Guarulhos. Gritzbach deletou o PCC. Foragido, Cigarreira é réu e partiu de Jundiaí, pelo Aeroporto Estadual Comandante Rolim Adolfo Amaro, um dia antes do crime. Ao longo do mês, ao longo daquele mês ele passou pelo aeroporto 15 vezes, segundo o g1.
As informações foram dadas por uma empresária da aviação, em depoimento à Polícia Civil, no Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ela é sócia da empresa que possui aeronave e hangar no aeroporto de Jundiaí. Sobre controle de documentação dos passageiros, ela respondeu aos policiais que não há fiscalização. Haveria apenas conferência com o número do documento fornecido pelo próprio passageiro na hora do embarque. A empresária também afirmou que não existiria controle ou passagem por raio-x das bagagens dos passageiros.
Conforme a Anac, o aeroporto de Jundiaí opera apenas voos da aviação não regular e recebe menos de 60 mil passageiros por ano, e por isso é classificado como “AP-0” (código interno da agência), o que lhe dispensa de realizar inspeções de passageiros e pertences de mão, e inspecionar bagagens despachadas. “Dessa forma, o aeródromo não está em desacordo com as regras estabelecidas pela Anac”, afirmou a agência ao g1.
A Rede VOA disse que o local segue à risca todas as regras de fiscalização e segurança de voo exigidas pela Anac. Pontuou que a inspeção de passageiros e de bagagem não é feita por conta da classificação do aeroporto, com operação exclusiva de aviação geral, de serviço de táxi aéreo e/ou de aviação comercial na modalidade de operação de fretamento.
A VOA informou também que “há registros públicos de apreensões passadas em hangares particulares” e que atua “em parceria constante com os órgãos de segurança, sempre se colocando à frente na disponibilização de materiais solicitados para elucidações de diversas matérias e integrados às forças de segurança municipais e estaduais por meio do seu Centro de Controle Operacional (CCO), que inclusive faz parte do Programa Muralha Paulista, do Governo no Estado de São Paulo, cedendo as imagens de todas as nossas câmeras”. “Todo o processo de segurança aeroportuária é de responsabilidade da Polícia Federal, sendo sua presença constante no acompanhamento da rotina operacional dos aeródromos”, finaliza a concessionária do aeroporto. A Polícia Federal não retornou aos questionamentos do g1.
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